Luanda - A companhias aéreas de Bandeiras em Africa servem o propósito de forma soft expandir o poder do seu Estado Detentor e para isso voam para o maior número de destinos principalmente Africa. Nem todos países em Africa tem companhias aéreas de bandeira, boa parte das poucas existentes usam aeronaves com uma media de idade superior a 10 anos, raras são as companhias que compram aviões novos e Topo de Gama como Boeing e Airbus, a maior parte das companhias compram alugam aviões novos ou compram velhos chegam mesmo até alugar aviões velhos o aumenta amplamente o risco de acidentes aéreos no continente.

Fonte: Club-k.net

Existem algumas companhias muito fortes no continente que chegam mesmo a ombrear com as grandes companhias aéreas a nível mundial, a SAA/South African Airways domina a Africa Austral (e de certo modo toda Africa), a Egypt Air domina o Africa Setentrional ou do Norte auxiliada pela Royal Air Maroc, Ethiopian Airlines na Africa Oriental seguida de perto pela Kenia Airways, existe um vazio aeronáutico na Africa Ocidental que tem sido preenchida Air­France. Na Africa Central existe Taag Linhas Aéreas de Angola que tem a sua disposição 14 aeronaves de marca Boeing sendo 8 de medio Curso de modelo 737 e 6 aviões de longo curso com a marca Boeing modelo 777 , 3 da serie 200 e 3 da serie 300 tendo estes últimos um alcance directo de Luanda para qualquer cidade do mundo exceptuando o Havai nos EUA.

A geografia continental como em (quase) tudo na vida joga um papel fundamental, as Companhias do Norte de Africa como Egypt Air e Royal Air Moroc aproveitam a sua posição geográfica para fazer a ponte do trafego entre a Africa com a Europa/Medio Oriente.

A Africa Ocidental não tem capitalizado a sua posição geográfica estratégica pois as companhias da região estão ainda tentando se encontrar, continuam dependentes da Air­France e não tem sido capaz de fazer ponte do trafico continental para lugares como os Estados Unido, Canada e Caraíbas.

Na Africa Oriental as companhias Ethiopian Airlines e Kenia Airways fazem a ponte de trafego entre Africa e o Próximo Oriente/Medio Oriente/Asia principalmente China em forte competição com a toda poderosa Emirates Airlines.

Na Africa Austral a SAA como a Super Companhia do Continente tem feito a ponte do trafego entre Africa e a Oceânia/Asia/Extremo Oriente/Medio Oriente/Próximo Oriente assim como alguns países da Europa também em forte competição com a Emirates Airlines.

Na Africa Central a TAAG tem tido um papel importante mas nem de longe o lugar que pode e merece se formos a ter em conta os meios a sua disposição. Esta companhia poderia fazer a ponte de todo o trafico da Africa Central, Africa Austral e da Africa Oriental levando para a América do Sul/América Central e Caribe. Poderia também fazer a ligação entre os países da Africa Central e Austral sendo Luanda como a Placa Giratória para tal.

Africa fica mais forte como continente quando os seus filhos conseguem resolver os seus problemas (neste caso de transportação aérea) sem precisar ou pelo menos sem depender das companhias externas principalmente europeias ex­ colonizadora.

Ninguém fara o trabalho de casa de Africa, a não ser que os interesse e que com isso ganhem dividendos, económicos ou de outras naturezas. Estra trabalha pertence as Companhias de Bandeira de Africa, a ver vamos o que elas farão nos próximos tempos.

Augusto BáfuaBáfua

Licenciando em Relações Internacionais

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