Lisboa – Os Ministérios das Relações Exteriores e do Comércio através de um despacho conjunto deram por finda a comissão de serviço que António Joaquim da Cruz Lima vinha exercendo no cargo de Representante Comercial de Angola junto da Confederação Helvética/Suíça e Representante Permanente-Adjunto para as Questões Económicas e Comerciais junto às Instituições Internacionais em Genebra (OMC, CNUCED e CCI), na sequência de um pedido de demissão do mesmo.
Fonte: Club-k.net
Joaquim Cruz Lima, quadro sénior do Ministério das finanças, sai das funções diplomáticas, na Suíça, nove mês após ter sido nomeado no cargo. Antes esteve em Espanha, exercendo as mesmas funções de representante comercial de Angola.
De acordo com rumores que circulam em meios diplomáticos, o seu pedido de demissão terá sido precipitado em função de exigências administrativas que não estavam a ser atendidas pelo Ministério do Comercio, em Luanda, quando as suas condições de acolhimento. Alega-se por exemplo que rejeitou ter ficado com a residência do seu antecessor por alegadamente ser pequena e pouco condiga para o seu estatuto. Teria dispensado a mobília que o antecessor usou durante 8 anos tal como uma viatura Jeep, de marca volvo sugerindo uma nova aquisição.
Porém, em resposta ao seu pedido de demissão, Luanda, nomeou um substituto Francisco do Prado Farmhouse, que passa a ter oficialmente a designação de “Adido Comercial” (e não representante comercial) e com estatuto diplomático de Ministro Conselheiro. Prado Farmhouse já exerceu o cargo de director do intercâmbio do ministério do comercio e até pouco tempo estava como consultor da Ministra para o intercâmbio.