Luanda - O bureau político do MPLA lamentou, em comunicado, o assassinato, quinta-feira, nos municípios da Caála (Huambo) e Balombo (Benguela), de oito agentes da Polícia Nacional, por elementos de uma seita religiosa, denominada “Sétimo Dia a Luz do Mundo”.

Fonte: JA

No comunicado, o MPLA condena os actos bárbaros praticados com armas de fogo, “ilegalmente em posse de um grupo de indivíduos, que, a coberto de princípios ditos religiosos, pretendem alterar a ordem pública em Angola, principalmente nas províncias do Huambo, Benguela, Bié e Cuanza Sul, onde têm provocado, também, ferimentos graves a outros cidadãos”.

O MPLA afirma que, os dados até agora recolhidos, permitem facilmente concluir “que por trás destes factos estão outras forças, que pretendem criar condições para um retorno a situações de perturbação generalizada, que não podem ser toleradas”.

Com vista a estancar esse tipo de acções criminosas, o bureau político do MPLA exorta, no seu comunicado, a Polícia Nacional e todos os órgãos de Defesa, Segurança e de Justiça a tomarem medidas que conduzam à responsabilização dos desordeiros e apela à população a não se deixarem influenciar, a manterem vigilância cerrada sobre eles e a denunciá-los, quando estejam a preparar acções subversivas.
Os sete agentes foram mortos no município da Caála (Huambo) e outro em Balombo (Benguela).

Polícia reage

O Comando Geral da Polícia Nacional repudiou ontem em comunicado o assassinato de agentes da Polícia Nacional na Caála e no Balombo.

O documento, assinado pelo comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, refere que a corporação lamenta profundamente o acto bárbaro e endereça aos familiares das vítimas “profundo sentimento de pesar pelas perdas irreparáveis”.

O comunicaddo refere que a Polícia Nacional desenvolve esforços para honrar a memória dos “valorosos combatentes mortos no cumprimento da sua nobre missão” e promete que “em tempo útil todos os seus autores” são apresentados à Justiça “e exemplarmente punidos”.