Luanda - Sobre Kalupeteca, depois de ouvir o segundo homem entrevistado foragido, concluí o seguinte: a Polícia foi manipulada, induzida pelo ciúme do protagonismo de um dissidente da igreja Adventista do sétimo dia.

Fonte: Facebook

Não havia no local armas com os fiéis suficientes para uma "guerrinha" de 3 horas. A polícia usar balas de borracha que nunca as usou na cidade. Aceitar-se que morreram 13 pessoas e não se informar se foram mulheres ou crianças, nem serem apresentadas para um funeral condigno, como o fizeram com os polícias mortos sugere a sonegação de muita informação que em nada ajuda a despolitizar as assanhadices do Kalupeteka. O Comandante Provincial da polícia do Huambo mentiu com leviandade.

Tenha o Dito Cujo filiação partidária, nenhum partido que se preze, ousa racionalmente orientar o analfabetismo ou a venda de propriedades.

Os partidos, para demonstrar maturidade deveriam propor um pacto de Estado para desencorajar outros "falsos profetas" e não usar o episódio como arma de arremesso. Os partidos devem preocupar-se, agora, pelas famílias que se desagregaram, tanto pela lavagem cerebral de Kalupeteca como pelas mortes feitas pela polícia, que em minha opinião, se terão retirado alguns zeros nas cifras apresentadas, onde provavelmente estejam crianças que ficaram órfãs. Angola sendo um país de direito deve inquirir as circunstâncias em que morreram as pessoas e responsabilizarem os culpados porque é papel da Polícia proteger a vida humana e estar preparada para evitar mortes e não 'jogarem' o que se vê no vídeo: "quem mata mais".