Luanda - A construção de projetos habitacionais tais como o Lar do Patriota, as centralidades do Kilamba e Zango, assim como o projecto Jardins de Rosa, elevou o movimento automóvel naquela parcela de Luanda. Estes projectos habitacionais contêm aproximadamente 50 mil habitações, o que representa aproximadamente um fluxo de 100 mil viaturas, cujo sentido de locomoção é quase sempre o mesmo, Luanda sul‐Centro da cidade e vice‐versa, por conta da excessiva concentração das empresas no centro da cidade. Esta concentração, pode ser considerada como uma das causas do trânsito caótico que se verifica nas estradas de Luanda.

Fonte: Club-k.net

De modos a melhorar a circulação automóvel entre o Talatona, Lar do Patriota e as centralidades, teve início no quarto trimestre de 2014 a obra de construção da problemática ponte molhada, por sinal uma das duas alternativas existentes para as mais de 50 mil famílias residentes nos projectos habitacionais a cima mencionados e áreas adjacentes.

“O Decreto Presidencial n.º 83/14, de 7 de Maio, autoriza o Ministério da Construção a rubricar o contrato de construção da referida ponte e encarrega o Ministério das Finanças de "assegurar os recursos financeiros necessários”. Jornal Expansão

O contrato de construção da nova ponte sobre o rio Cambamba, vulgo ponte molhada, ficou a cargo da empresa Portuguesa TECNOVIA que vai custar cerca de 970 milhões Kz ($9,7 milhões de Dólares Americano), de acordo com o Diário da República, onde foi publicado o contrato da empreitada.

Em declarações a Televisão Publica de Angola‐ TPA, o director comercial da empresa tecnovia, o senhor

Ricardo Santos disse que a obra inicialmente prevista para entrega em Março de 2015, estaria concluída em Maio de 2015.

Exmo. Sr Ministro da construção, o despacho presidencial, assinado por sua Excia o Sr Presidente da Republica, por sinal o teu chefe, foi claro que os recursos financeiros, que por sinal é o primordial neste caso, estaria assegurados. A 30 dias para o fim de Maio, as obras ainda estão em fase embrionária! Não sera esta uma boa oportunidade para explicar aos milhões de Angolanos os motivos de tamanho atraso? Ou mesmo solicitar demissão do cargo por incompetência?

Exmo Sr Ministro, o seu papel como servidor público é exactamente servir o povo, papel que não esta a desempenhar. Exmo Sr Ministro, os recursos para execução desta obra, é destes Angolanos que v/Excias estão a matar lentamente e diariamente através das longas horas despendidas nas lifas de trânsito, perante o vosso olhar pávida, no conforto de luxuosas viaturas adquiridas com recursos deste mesmo povo e desfarsados de veículos prioritários.

Milhões de Angolanos passam longas horas nos inexplicáveis congestionamentos, contribuindo para o decréscimo da produtividade e degradação da saúde, num pais com um sistema de saúde ainda rudimentar.

Exmo. Sr. Ministro, esperamos que venha a público e explicar a todos os Angolanos por razão a construção de uma ponte, que teria caracter urgente, ainda não esta concluída decorridos mais de 7 meses.