Luanda – Um grupo de cidadãos em Angola enviou recentemente uma comunicação ao Governo Provincial de Angola anunciando a realização, para o próximo dia 27 de Maio, de uma manifestação pacifica de repúdio contra aos recentes massacres no Huambo e outras praticas de assassinatos levada a cabo pela Policia Nacional.

Fonte: Club-k.net

 Os promotores da iniciativa fazem lembra as autoridades que “todo cidadão tem direito a vida e a integridade pessoal; Em que a pena de morte é proibida no art. 59º da CRA, onde o art. 60º condena torturas e tratamentos degradantes, condenamos estes actos e na base da nossa constituição usaremos o art. 47º para exigir-mos justiça e direito a vida”

“Nesta senda, reivindicaremos o fim destes massacres para que o povo tenha direito a vida. E que haja um memorial em homenagem as vitimas”, le-se numa carta enviada ao governador provincial que o Club-K teve acesso.

Ao governador de Luanda

"Excelência somos jovens da Sociedade Civil de vários extractos sociais (Defensores dos Direitos Humanos) cientes da nossa responsabilidade cívicas e sociais, dispostos a contribuir para a construção de um Estado democrático de direito.

Há 40 anos que Angola encontra-se mergulhado num mar vermelho perdendo muito dos seus filhos, onde a opressão controla o país de Cabinda ao Cunene, com vários massacres como o 27 de Maio de 1977, sexta feira sangrenta de 1992, morte de Nfulupinga Lando Victor à 2 de Julho de 2004, Isaías Cassuele e Alves Kamulingue dia 27 de Maio de 2012, Hilbert Nganga 23 de Novembro de 2013, o caso mais recente que traumatizou Angola e o Mundo onde morreram mais de centenas de angolanos indefesos (caso Igreja Adventista do Sétimo Dia-Luz do mundo) vulgo caso Kalupeteca à 16 de Abril de 2015.

Assim consagra a constituição da República nos seus art. 30º, 31º, todo cidadão tem direito a vida e a integridade pessoal; Em que a pena de morte é proibida no art. 59º da CRA, onde o art. 60º condena torturas e tratamentos degradantes, condenamos estes actos e na base da nossa constituição usaremos o art. 47º para exigir-mos justiça e direito a vida.

Nesta senda, reivindicaremos o fim destes massacres para que o povo tenha direito a vida. E que haja um memorial em homenagem as vitimas!

Concentração largo do 1º de Maio as 14 horas, com destino a provedoria de justiça.

Sem mais nada a aflorar de momento, coordiais saudações revolucionárias"