Luanda - A família da menina de 14 anos de idade que foi violada pelo motorista da escola comparticipada Girassol fez a exigência à polícia para que se condene também a gerência da instituição.

 

Fonte: Lusa
A queixa sobre a violação foi feita oito dias depois do acto criminoso pela irmã mais velha da vitima em uma ligação à directoria da escola. Neste mesmo dia o jovem violador foi agredido pelos alunos e as pessoas revoltadas com situação no momento mas os responsáveis pela escola evitaram que o pior acontecesse.

 

A família exige que o colégio seja também processado, visto que alguns dos coordenadores da escola comparticipada Girassol sabiam do acontecimento e nada fizeram. A aluna em causa tem a sua casa localizada no bairro Kifica. Segundo entrevista concedida à Radio Luanda, o director da escola afirmou que a aluna em causa não pagava transporte.

 

O jovem violador de 26 anos de idade levou a vítima até ao bairro Jardim de Rosas em uma zona sem saída. O homem abusou da aluna de 14 anos de idade, estudante da 8ª classe em plena luz do dia. O complexo escolar Girassol comprometeu-se em dar assistência hospitalar e todo apoio moral e financeiro à menina que está já a ser assistida por Psicólogos e Genealogistas.

 

O complexo escolar "Girassol", localizado no bairro Benfica, município de Belas, com capacidade para mais de mil estudantes do primeiro e segundo ciclo, foi inaugurado em Julho de 2013.

 

O empreendimento tem capacidade de albergar cerca de 1500 estudantes inscritos (1228 do ensino geral e 272 do ensino técnico profissional), tem 24 salas, um refeitório, uma sala de professores, gabinetes para os responsáveis escolares, uma biblioteca, casas de banho, balneário, uma quadra para desporto.

 

A mesma é um projecto comparticipado entre a Sonangol Pesquisa e Produção e o Ministério da Educação, com o objectivo de fazer face a carência de escolas na zona. A sua foi patrocinado pela petrolífera Maersk Oil que investiu dois milhões e 500 dólares norte-Americanos.