Lisboa –    O Tribunal de Contas está em vias de obrigar o Director Geral do Jornal de Angola, António José Ribeiro a repor aos cofres do Estado angolano, dinheiro   pagos com autorização do mesmo, em operações tidas como “não transparentes”.

 

Fonte: Club-k.net

Cancelamento do contrato de trabalho do luso-angolano de Artur Queiroz

A decisão do Tribunal de Contas, surge na sequência, de “descobertas” de uma equipa que está a inspecionar toda a gestão do Jornal de Angola. A equipa detectou ocorrência de uma operação não transparente que resultou na compra de uma rotativa na Alemanha. Detetou também falcatruas, de salários em triplicado, que foram autorizados em favor de um certo assessor especial do Director Geral como também muitas despesas efectuadas e que o mesmo “assessor especial” solicitava reembolso.

 

Nesta operação, a equipa do Tribunal de Contas, que se encontra na sua fase final, conseguiu preencher três pastas contendo o dossier de práticas menos boas que tiveram lugar na gestão do único diário estatal angolano.

 

De acordo com procedimentos, o Tribunal de Contas, é um órgão judicial que não determina a prisão de gestores públicos envolvidos em práticas de corrupção ou ma gestão do erário público. Apenas orienta a devolução dos valores, em falta, aos cofres do Estado.

 

No caso concreto do Jornal de Angola, acredita-se, que o seu diretor José Ribeiro, não será condenado a prisão efectiva. Ribeiro ficará apenas com o processo de reposição, aos cofres do Estado,   de dinheiros pagos com a sua autorização, como o cancelamento do contrato de trabalho efectuado com o assessor português, que é tido como ilegal, por não ter passado nem no ministério da tutela, nem no Mapess, nem no Tribunal de Contas.

 

Assim, sendo o jornalista António José Ribeiro será o Primeiro Director da história do Jornal de Angola e o segundo gestor da comunicação social, a ser interpelado pelo Tribunal de Contas por descaminho de fundos públicos.