Luanda - Agora que já sabemos como o dinheiro pesa na aventura angolana de Artur Queiroz, fica explicado porque é que, ao longo de anos, esse senhor anda a cuspir o seu venenoso disfarce de incondicional da causa angolana, semeando o ódio entre os cidadãos deste país nas páginas do Jornal Angola: é tudo por causa do dinheiro.

Fonte: Club-k.net

Nessa aventura, o emplastro do Queiroz pendurou-se ao José Ribeiro, um angolano de pouca fibra e menor discernimento - e um verdadeiro caso de psiquiatria -, levando este último a subscrever contratos suicidas do ponto de vista da manutenção do seu cargo, mas, sobretudo, insultuosos para com os milhares de empregados das edições Novembro, que, ao longo dos últimos anos, perderam a imensa maioria das conquistas trabalhistas mais sagradas e mais alinhadas aos velhos e novos ideais de libertação, emancipação bem-estar do Povo angolano.

Nos últimos anos, os trabalhadores das Edições Novembro perderam o benefício da assistência médica devido à falência de um modelo nada, absolutamente nada lúcido, aplicado pelo José Ribeiro enquanto presidente do Conselho de Administração.

Por muito mais tempo, os funcionários desta empresa deixaram de ter pagas as suas contribuições para a Segurança Social que são descontadas na fonte, mas servem desígnios diferentes daqueles para que foram estabelecidos, dificultando que dezenas deles tenham dificuldades para passar ao descanso ao fim de anos de trabalho, por não terem a situação generalizada.

Enquanto isso, Queiroz manipula o pouco lúcido José Ribeiro e o leva a assinar dispendiosos contratos de remuneração a seu favor, até com carácter vitalício, beneficiando os seus filhos maiores em Lisboa e Londres. Os filhos, inclusive de muito tenra idade, dos empregados angolanos das edições Novembro, ficam entregues a uma sorte madrasta.    

O Artur Queiroz, esse carniceiro transmontano, decidiu na sua aventura de enriquecimento em Angola, usar como argumento o sangue dos angolanos, depreende-se que o que já foi vertido e o que ele quer que venha ser vertido se os homens e mulheres deste povo alguma vez acreditarem na sua estratégia de dividir os angolanos para maximizar o potencial de dinheiro a ganhar.

É assim que o víamos a insultar de forma impiedosa, com a sua língua de víbora, verdadeiros patriotas, representantes eleitos pelo povo e homens dignos de respeito e admiração, quando, na verdade, o Queiroz devia calar-se sempre que hajam homens a falar, porque, com a histeria da sua prosa, o Artur Queiroz devia andar é de saia.

O José Ribeiro tratava o Queiroz como o único activo físico e patrimonial do Jornal de Angola, apesar dos ingredientes da sua escrita serem sempre disparates o quanto baste, insultos idem, uma mal dita pitada de humor, nenhuma imparcialidade, nenhuma inteligência e menor sabedoria, sendo sempre muito boçal.

No Jornal de Angola há uma massa cinzenta capaz de o tornar credível pela primeira vez na sua história e verdadeiramente um jornal aceitação pública. Dezenas de jovens com cursos universitários concluídos trabalham na redacção do jornal e têm argumentos e "savoir faire", ao contrário do Queiroz e do Ribeiro, com a sua escrita dogmática, visão sectária e o seu aparente projecto de exclusão política, económica e social dos angolanos que tem como modelo o Jornal de Angola e as Edições Novembro.

Por tudo isso, alguém chamou ovelhas os jornalistas e outros profissionais das Edições Novembro. Considero-os apenas pessoas sensatas que não querem ir resolver uma questão de vergonha nacional no sector privado, mas que esperam que as autoridades compreendam finalmente que o tempo dessa dupla no Jornal de Angola acabou e já causou estragos demais.

À ganância, que sem justa causa aliviou os cofres angolanos de largos milhares de dólares com os múltiplos e versáteis esquemas de remuneração do Queiroz, junta-se a má fé na compra da rotativa do ferro velho dada como nova, o descrédito dos órgãos da comunicação social angolana junto da opinião pública e no carácter profissionais do sector. As perdas geradas por essa dupla são enormes e levaremos anos a repará-las. Nesse caso, saiam o quanto antes.