Lisboa - O conselheiro  de imprensa da embaixada de Angola em Lisboa, Estevão Alberto fez esta semana declarações naquele país cujo teor estão a ser tidas como embaraçadoras para a imagem do regime que procura ser visto como credível, a nível mundial.

Fonte: Club-k.net

Autoridades  correm risco de  perder  credibilidade  

Estevão Alberto foi chamado a reagir um vídeo (divulgado pela televisão portuguesa SIC) em que agentes da polícia angolana e aparecem a massacrar fieis da Igreja a Luz do Mundo, no passado mês de Abril, no Monte Sumi, na província do Huambo. As imagens podem ser consideradas violentas e impressionar as pessoas mais sensíveis, uma vez que se podem ver cadáveres dos crentes religiosos estendidos pelo chão.

 

Confrontado com as imagens, o responsável da embaixada de Angola em Lisboa diz que o vídeo foi manipulado e não corresponde à verdade, adiantando ainda que está em curso uma investigação aos incidentes em Huambo.

 

“Não estou surpreendido pela capacidade fabricadora, manipuladora, e manobradora destas imagens, refutamos-las, na sua totalidade porque não correspondem exactamente aquilo que aconteceu”, respondeu o porta voz do regime, em Lisboa, diante de evidencias indesmentíveis.

 

Chamado a reagir a conduta do governo angolano em negar a veracidade dos vídeos das execuções, no Huambo,   o conhecido analista Carlos Alberto, reconheceu que “tudo se mente, mas quando se quer mentir, tem de se fazer com inteligência, com suavidade e nunca de forma agressiva”.

 

Segundo o mesmo “o senhor adido de imprensa passou a imagem que temos um governo que mente, pois não basta dizer que Angola é um Estado soberano e ao mesmo tempo dizer que ninguém morreu, há que se mostrar preocupação, entendimento”

 

Carlos Alberto diz lamentar que o regime esteja a colocar pessoas com retóricas de guerra e agressividade, num assunto sensível onde as forças governamentais tiraram a vida de cerca de mil pessoas por pertencerem a Igreja do cidadão José Jolino Kalupeteka.