Luanda - A situação política do Burundi está a criar, para as populações burundesas, desarrumação bastante desagradáveis. O desconforto é tal, que está a fazer com que o povo daquele país tenha que recorrer a uma emigração ariscada e, em certa medida, perigosa.
Fonte: Club-k.net
O continenteberço tem enfrentado vários confrontos bárbaros, por alegada ambição desmedida de líderes que almejam manterse no poder por longos anos. Um princípio que tem sido brutal, desconfortável e dispendioso para África e preocupante para o mundo.
Os relatos noticiosos sobre as graves situações que decorrem em alguns países preocupam o mundo e são altamente penalizantes para os seus povos.
Alguns líderes como o presidente Robert Mugabe (Zimbábue), José Eduardo dos Santos (Angola), Theodoro Obiang Nguema Mbasogo (Guiné Equatorial), Paul Biya (Camarões), Yoweri Museveni (Uganda), Islam Karimov (Uzbequistão), Omar Hassan AlBashir (Sudão), entre outros, são bem o exemplo real dessas confusões.
Os longos períodos em que tais líderes se encontram no poder provocam não só o descontentamento das populações, assim como criam clamorosas desorganizações de desgaste social que enfraquece e retarda o desenvolvimento do continente.
A crise que vem transtornando os países no continente é fruto das ambições desmedidas desses senhores, que fazem do nepotismo e a corrupção a sua bandeira, em detrimento das populações que governam.
A aprovação de um diploma legal que prevê um período de apenas dois mandatos para todos os estadistas que, caso não obedeçam, podem sofrer represália e pagar uma choruda indeminização, pela União Africana, pode amenizar o problema.
Completando agora o (52o) aniversário da sua fundação, a União Africana, pouco ou nada tem feito em defesa das populações do continente, sobretudo daquelas que vivem debaixo da tirania de quem quer eternizarse no poder a todo custo.
África tem aproximadamente 30,27 milhões de quilómetros quadrados, a norte é banhado pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelas águas do oceano Índico e a oeste pelo oceano Atlântico. O sul do continente africano é banhado pelo encontro das águas destes dois oceanos.
Sendo o segundo continente mais populoso do Mundo (depois da Ásia), com a maior parte dos seus habitantes basicamente agrária, já que um bom número da população habita no meio rural, é por isso, um continente que apresenta baixos índices de desenvolvimento económico.
Kissângua azeda
Uma ideologia politicamente de mandatários com o objetivo de monopolizar o poder. O legado frequente nos expresidentes, já se faz sentir nos mais novos.
O continente negro, atualmente com alguns presidentes jovens como Joseph Kabila (Congo), Ford Eyadema (Togo), Ali Ben Bongo (Gabão), necessita libertarse do legado dos longos anos que muitos dos primeiros líderes, infelizmente, deixaram para as novas gerações. Uma herança, em alguns casos, devastadora que inibe o desenvolvimento multifacetado dos países africanos. Já é hora da UA, rever a sua posição e ser, à semelhança de outras organizações continentais do mundo, a mais valia que todos esperam, para que África não venha viver piores momentos no futuro.
Resolver os problemas sociais, políticos e económicos enfrentados pelo continente berço, os quais foram agravados pelo fenómeno da globalização. Levando em consideração a esses fatos, vivenciados pelo continente, analisar em que medida a União Africana tem sido capaz de fazer frente aos problemas de seus Estados membros, deve ser um dos principais desafios.