Luanda - O Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, fez uma visita oficial à República Popular da China. O objectivo da Sua visita foi para reforçar a amizade e fortalecer as relações bilaterais entre os dois países.


Fonte: Angop

 

Como parte desta visita, o Presidente e os ministros do Governo Angolano abordaram, com os seus homólogos Chineses vários temas relacionados com a contínua cooperação mútua entre a República de Angola e a República Popular da China, incluindo a parceria entre os dois países em áreas tal como a Ciência, Educação,  Economia, Energia, Agricultura, Indústria Transformadora, Geologia e a Construção.

 

Em sua cobertura desta visita oficial, várias agências de comunicação relataram que o Presidente de Angola solicitou uma moratória sobre o pagamento da dívida junto de entidades Chinesas. Estes relatos não são verídicos. Para esclarecer, o Presidente de Angola e os Ministros do Governo angolano discutiram com os seus homólogos chineses maneiras para expandir a capacidade fiscal, e de permitir que o governo de Angola continue a implementar melhor o seu Programa de Investimento Público e prosseguir com a execução do seu Plano Nacional de Desenvolvimento, sem comprometer a actual carteira de dívida, dada as circunstâncias atuais de baixa dos preços do petróleo no mercado internacional.

 

A estratégia adoptada incluiu a exploração de novas formas de financiamento, expansão do limite de exposição ao risco oferecido pela Agência de Crédito de Exportação da Chinesa, expansão das oportunidades de financiamento, melhorando os termos e condições das facilidade de crédito anteriores para reflectir as condições atuais mercados, bem como a identificação de projectos estratégicos nas áreas de energia eléctrica, abastecimento e tratamento de água, saneamento, e agricultura.

 

Apesar das actuais condições adversas de mercado, resultantes da queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais dessa commodity, responsável ​​por mais de 80% da receita de exportação, o Executivo angolano continua focado na implementação de políticas fiscais e monetárias sólidas que promovem a estabilidade do ambiente macroeconómico e garantem a continuidade dos programas de investimento público e as reformas necessárias para estimular o crescimento económico e a sustentabilidade da dívida pública.

 

Nem o Presidente de Angola nem os ministros do Governo de Angola solicitaram ao governo Chinês uma moratória sobre o pagamento da dívida de Angola às instituições financeiras ou governamentais chinesas.