Washington – O Procurador Geral da República, general João Maria de Sousa está na eminência de desenvolver consultas a escritórios de advogados, em Luanda, afim de fazer uma “grande surpresa” ao Club-K com um segundo processo judicial.

Fonte: Ponto-final.net

Maria de Sousa, segundo fontes próximas ao assunto, tenciona fazer a sua participação criminal com base em artigos e fotografias que este Jornal electrónico   registrado nos Estados Unidos, reproduziu, nos últimos tempos, em que o magistrado angolano apareceu na imprensa, com o tema do suposto golpe de Estado, em Angola.

 

Em 2013, o general Maria de Sousa teria aberto processo contra dois activistas em Luanda por ele identificados como ligados ao Club-K. Na altura, o magistrado foi acusado por sectores em Angola de ter usado um órgão sobre sua dependência institucional, que é a DNEAP – Direção Nacional Investigação e Ação Penal, para a instrução do processo.

 

Desta vez, segundo uma fonte, a estratégia do Procurador angolano é de avançar com a sua participação apartir de  um escritório de advogado em Luanda, e de seguida o processo seguir para o Serviço de Investigação Criminal (SIC). Desta feita, o SIC poderá realizar diligências surpresas destinadas a confiscar eventuais materiais de informática dos visados que estarão na mira do PGR.

 

Ainda de acordo com a fonte, pretende-se fazer acumulação de vários processos crime contra os futuros processados, para que no futuro possam ser encarcerados nos calabouços do regime.

 

Comentando sobre o assunto, o nacionalista e articulista do Club-K,  Fernando Vumby entende que a referida estratégia “visa criar um clima de terror e intimidação para se criar argumento para o confisco de computadores das pessoas que estão na mira do PGR”

 

Vumby, que conhece  as técnicas de trabalho do regime angolano, diz não ter duvidas que “serão postas em marchas armadilhas como simulação de assaltos ou raptos” e por esta razão apela a vigilância das pessoas que poderão ser indiciadas neste processo a ser movido pelo PGR de Angola.

 

Já o analista Carlos André pensa de forma diferente. Este conhecido analista, suspeita que haja dentro do regime angolano um grupo interessado no derrube do Presidente José Eduardo dos Santos e que dão sinais de conspiração contra o Estadista angolano.

 

Segundo Carlos André “Eles (grupos de conspiradores), fingem estar com o PR, mas por detrás abrem estes processos criminais, para o mundo cair por cima de Eduardo dos Santos acusando-o de perseguir opositores no país”.