Lisboa – As autoridades angolanas recorreram a técnicos norte-coreanos para instalação de um sistema de rastreio reservado a restringir/limitar  ao acesso, em Angola, de portais electrônicos e alguns jornais portugueses com edição on-line que se dedicam a publicar noticias de pendor critico ao regime - como a corrupção, violação dos direitos humanos, detenções ilegais  e assassinatos levados a cabo pelas forças de segurança.

 Fonte: Club-k.net

Solicitou ajuda  da Coreia do Norte 

Os técnicos norte-coreanos que se encontram, a fazer ensaios, operam a partir do edifício CIF- China Internacional Fund, em Luanda e são coordenados por um especialista nacional em telecomunicações miliares, do  gabinete presidencial.

 

Há dois anos atrás as autoridades importaram da Alemanha, um sistema de vigilância electrônica instalados por técnicos alemães na base do Batalhão Técnico Operacional (BATOPE) do Cabo-Ledo. Porém, antes de Novembro de 2014, chegou-se a conclusão que o sistema, estava provido de limitações a realidade do país iniciando assim exploração de contatos com técnicos norte coreanos.

 

O general António José Maria, chefe do Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM) que era o principal interlocutor dos alemãs, foi preterido, entrando em campo, um  acionista da UNITEL, a empresa de telecomunicação que anexará o sistema norte-coreano.

 

O envolvimento da Inteligência Militar, nas ações de vigilância eletrônica advêm da sua experiência, que o levou adquirir meios eletrônicos que serviram para intercepção, no passado, das comunicações do falecido líder da rebelião armada Jonas Savimbi, a partir de uma base que funcionava na Catumbela, que na altura era dirigida por um brigadeiro,   “Alex”, oriundo da UNITA (desertou em 1993 a partir do Negage).

 

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