Lisboa - José Eduardo dos Santos (JES) tem atribuído ao antigo chefe da Casa Civil da PR, Carlos Maria Feijó, tarefas que o fazem igualar a um Ministro de Estado “sem pasta”, evidenciando, assim, a influencia deste jurista junto do circulo presidencial.

 

Fonte: Club-k.net

Para conformar algumas leis

A conclusão é apoiada em registros recentes em que titulares de cargos públicos foram reencaminhados para despachar com o mesmo.

 

Por exemplo, a quando ida do Presidente JES a China, o ministro do ensino superior, Adão do Nascimento teria induzido o Chefe do executivo a assinar um decreto, sobre as nobre a nomeação de Vice-Reitores, eivado de irregularidades. Porém ao tentar contornar a situação, tentou reestabelecer a comunicação com JES, e este sugeriu a ir ter com o “camarada Feijó” para conformar , os “erros do ministro” as lei.

 

Numa outra ocasião, Adão do Nascimento e Pinda Simão, o ministro da educação pretendia a margem de uma reunião do Conselho de Ministro consultar o Presidente da Republica a cerca de um diploma, mas sem sucesso. Ambos receberam “ordens superiores” para consultar o jurista Carlos Feijó.

 

De acordo com conhecimento, os dois governantes ficaram sem compreender se despachariam com Carlos Feijó na qualidade de que, uma vez que eles é que são os ministros e acima deles, só há o Presidente da Republica.

 

Os dois ministros contactaram, o jurista e este mandou-lhes ir ao seu gabinete no edifício CIF, em Luanda. Segundo revelações, manifestaram-se chateados porque na qualidade de ministros, o jurista Carlos Feijó os fez aguardar por muito tempo na sala de espera do seu gabinete até serem recebidos para a audiência.

 

Registros indicam outros exemplos na histórica contemporânea do país, em que JES atribuía competências idênticas a Carlos Feijó. A dada etapa do conflito armado, o falecido líder da UNITA, Jonas Savimbi, teria recusado aceitar uma das vice- presidência  de Angola, quando soube que passaria a despachar com Carlos Feijó, na altura assistente do gabinete presidencial. A UNITA interpretou que JES pretendia humilhar Savimbi, e que a referida proposta era apenas para fazer propaganda da “sua boa vontade” em partilhar o poder.