Lisboa – Até 2012, Mariana António Joaquim era uma jovem aspirante   a carreira do estilo musical Kuduro. Quem a conhece garante que estava a notabilizar-se no seu circulo de convívio e acarretava a fama de se fazer brilhar nos palcos por onde passava. Deram-lhe o nome artístico de “A dama que brilha” e com o passar o tempo, ficou simplesmente a “Quibrilha”.

 Fonte: Club-k.net

A prematura fama de “Quibrilha”, deixou de brilhar, quando certa noite, o seu então namorado apareceu-lhe em casa com uma arma de fogo, dizendo que era de um amigo que lhe devia dinheiro e que enquanto este amigo não lhe pagasse, ele também não iria devolver  a arma. O namorado pediu-lhe para guardar em casa, e “Quibrilha” aceitou sem imaginar que o azar estava a espreita.

 

Dias depois “Quebrilha”, seria confrontada pela polícia de investigação, pôs o seu namorado e mais dois cumplices, estavam na mira das autoridades por terem a 25 de Março de 2012, interceptado dois  jovens  que vinha do Benfica e que se faziam transportar de numa viatura “Toyota Fortuner” nos arredores da comuna do camama. Os mesmos sequestraram os dois jovens   interceptados e levaram lhes até ao interior do cemitério do Camama, e assassinaram-lhes a queima roupa. O caso tornou-se notório porque um dos jovens abatido era filho do ex- deputado do PRS, Sapalo Antônio.

 

É assim que um dos executores, decide, na mesma noite do crime ir dormir em casa da namorada para guardar a arma, porque nos dias posteriores planeavam  seguir para província de Malanje vender a viatura. Foram apanhados e apresentados em tribunal. Os três executores foram sentenciados a 16 anos de cadeia, porque na altura do crime, tinha menos de 20 anos de idade. A reclusa que é o sujeito da historia de hoje, mais uma outra rapariga Hodeth Veigas foram  condenadas  a 4 anos de prisão por suposta cumplicidade.

 

Ao ser recentemente torturada pelos serviços prisionais de Viana, por ter sido apanhada com telefone, o seu nome veio a público. Porém, em meios da sua defesa, levantou se a questão da sua sentença que segundo observações, o juiz Januário José Domingos, do Tribunal de Luanda, teria naquele dia 30 de Julho 2013, “cometido” uma injustiça contra   “Mariana António Joaquim” uma vez que não ficou provado em tribunal, a sua participação no crime cometido pelo namorado. A defesa recorreu, mas até a data o Tribunal Supremo, não respondeu. Ou seja, até o  Tribunal  responder ela já terá cumprido metade da pena, que lhe habilitará a liberdade condicional.