Luanda - Este caso é de algum modo paradigmático de como a policia deve primeiro investigar e só depois prender para poder acusar, já com todas as provas recolhidas para se conseguir uma condenação inequívoca dos suspeitos, evitando-se deste modo a politização do caso.

Fonte: Morrodamaianga

Na América os tribunais são de facto e de jure independentes, restando saber qual é a sua credibilidade junto dos cidadãos.

Há mais de um ano que o grupo extremista estava a ser vigiado, mas os três militantes só foram presos quando a policia sob denúncia de alguém, os apanhou com material proibido e que se destinava a fabricar bombas.


Eles não foram detidos por discutirem política nas redes sociais ou por lerem livros, mas sim por estarem na posse de engenhos explosivos e de outro equipamento bélico.

Foi aí que o FBI entrou em cena e os prendeu.

Nos Estados Unidos há muitos grupos radicais, neo-nazis nomeadamente, que defendem o derrube do Governo pela força, mas habitualmente só são acusados de conspiração quando há provas que sustentem que eles estavam a passar das intenções para a execução dos planos.
O resto é com o Juiz da causa e com o júri popular composto por cidadãos como todos nós.

Este juri só emite uma condenação/absolvição se todos estiveram de acordo, isto é, por unanimidade. Caso contrário se não for possível o consenso, o Juri é dissolvido.

O Juiz não está obrigado a acatar a decisão dos assessores populares.

A Constituição dos EUA confere o direito aos americanos de se reunirem pacificamente para exigirem do governo a reparação por eventuais erros que tenha cometido. (1ª Emenda)

O que é interessante saber é que a Constituição dos EUA ao abrigo da segunda emenda permite que os cidadãos se organizem em milícias armadas.

"Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringida"- 2ª Emenda.