Luanda  - A utopia segundo os gregos é a concepção ilusionista de uma realidade. Ora, Thomas More, no seu livro De optimo reipublicae statu de que nova insula Utopia, sugeri­nos que o seu Estado perfeito, que teria «lugar» numa ilha, este modo de conceber a realidade, era pura aspiração, uma enfatuação que não pode realizar­-se na terra real dos homens. Platão um dos maiores utópicos da história da humanidade, deixou explícito que sua «Respública perfeita» também conhecida por «República Ideal», por quanto esplêndida fosse, não se realizaria em nenhum lugar.

Fonte: Club-k.net

Quando a UNITA abraçou o projecto da luta pela independência nacional, fê­la na ganância de atingir ao poder e não na vontade de libertar o povo angolano. Um partido hipocrita tanto na sua ação da destruição do país, como no fomento das intrigas, na utilização de jovens feitos cobaias para sustentar a política de sentido único rumo ao poder. Ilusão ainda, é o facto de o Savimbi ter prometido ao povo de Malanje que deviam impurrar o comboio com os dentes, no Zaire assisti pessoas a serem mortas por usarem camisas com a fotografia do Presidente José Eduardo dos santos esta ação foi protagonizada pelo General Numa, em Cabinda vinham imagens nostálgicas e de desespero na fita estava Raul Danda a amaldiçoar a UNITA que hoje defende, em Luanda via­-se Chivukuvuku a querer reduzir em pô a Capital de Angola. Ora vários são os exemplos que levam­nos apensar se a UNITA deixou de ser assassino ou é ainda um lobo no meio das ovelhas? Haja coragem e respeito de reverem o vosso passado maninho. Sei que para muitos estes exemplos deviam não ser trazidos à tona mas para os de boa memória, significa rebuscar as fontes históricas para fazermos a nossa história. Por outro, demonstra a falibilidade do mesmo partido que não conhece outra via senão o da confusão.

Em abono da verdade, Angola está a crescer porque o comboio voltou a pitar em Malanje, no Zaire já é possível ir no mesmo dia e voltar sem medo de ser atacado pela UNITA, o Huambo, já saíu dos escombros da guerra, talvez isto não alegre quem está outro lado.

O líder fundador da UNITA, nunca quis ocupar outro cargo que não fosse o de Presidente da República. Fez guerra, destruiu o país, matou civis e inocentes assim como os seus seguidores mas nunca foi movido um processo crime contra estes Senhores nunca ninguém foi a rua manifestar.

Quem segue fielmente a ideologia de Muangai e o exercicio de aplicação das suas doutrinas de descontrução social, assume quase que espontaneamente atitudes arcaicas, sentenciosas, de desrespeito as autoridades, instituições democraticamente eleitas e priva­se da realidade e despreocupa­se para a unidade do bem comum.

As teorias de Muangai e ideologias da UNITA, estão eivadas de intolerância, esclusão, regionalismo e relutância. Elas nacem da convição de que as doutrinas elaboradas pelo Savimbi que deram em projectos de Muangai, são segundo os seus seguidores uma Ciência, progresso e contém métodos de previsão praticados pelas ciências naturais. De onde se deduz, segundo a minha perceção, a conviçao da incontestabilidade e infalibilidade epistémica de que já, a priori, (as ideologias) são concebidas como verdades científicas. Por outras palavras, a ideologia de Savimbi é concebida como uma tese que contém um estatuto epistemológico indubitável que encerra todas para se melhor governar Angola. Com as teorias de Muangai, Savimbi sustentou as suas ideologias como ciencia, qualificando todos ous outros paradigmas sociais de (sonhos falsos e irreais), considerando as ideologias do MPLA de Burguesese e agora de elitista.

Face aos novos ventos sociais e do progresso incontestável do país, cresce a onda da descrença da UNITA para atingir a cadeira máxima a de governar Angola.

A revolução defende­se, enquanto se multiplicam as calúnias, difamações, desrespeito as isntituições do estado, diaboliza­se a figura do Presidente José Eduardo dos Santos através de ações macabras mais forte e unida se torna o MPLA em torno do projeto Angola.