Luanda - Um grupo de 15 jovens ativistas do Movimento Revolucionário   foram agredidos, por volta das 13horas, de terça-feira,13,  por agentes da Policia Nacional, quando tentaram realizar, nos arredores da Maianga, uma marcha pacifica exibindo cartazes com dizeres de solidariedade aos presos políticos em Angola.

 Fonte: Club-k.net

Foi apanhado a exigir  libertação  dos  presos políticos

Os jovens concentraram-se no largo da Maianga e tencionavam chegar aos arredores da Procuradoria Geral da Republica para manifestar os seus sentimentos de indignação, porem foram confrontados com agentes da Policia Nacional que os agrediram.

 

Da repressão, o activista cívico Raul Mandela ficou gravemente De acordo com testemunhas, os agentes da Policia Nacional abriram-lhe a cabeça com três cacetadas de porretes tendo ele perdido os sentidos e mais tarde transportado para uma unidade hospitalar.

 

As testemunhas declaram que a operação de repressão contra os jovens estava a ser orientada por um comandante João Kiala, notabilizado por praticas de tortura contra manifestantes.

 

Um outro ativista de nome Graciano Brinco, estava a ser dado como desaparecido enquanto que os restantes foram detidos pela Polícia Nacional e mais tarde abandonados nos arredores do projecto Nova Vida.

 

Através das redes sócias, Raul Mandela acusou a Policia de violação dos seus direitos. O activista conta que por “ontem por   volta das 13 horas, nos realizamos uma manifestação espontâneo e nos concentramos no largo da Maianga, com destino a Procuradoria Geral da Republica, afim de protestar contra a condenação do Dr. Marcos Mavungo, e dos nossos companheiros que continuam presos injustamente”

 

“Posto na Maianga, começamos exibir os cartazes prontos a subir para PGR, e ali nos deparamos com um forte aparato militar, e policia PIR, que nos impediam a caminhada”, contou Mandela acrescentando que logo a seguir “um comandante da policia bateu me com três porretes da cabeça. Perdi os sentidos e os meus colegas levaram me no hospital Maria Pia”.

 

De acordo com amigos de Mandela, postos no hospital, um elemento identificado por “SINFO”, entrou na sala do paciente tentando mexer no balão de soro que o ativista estava apanhar. O mesmo teria se afastado quando um outro ativista identificado por Ronny apareceu na sala.

 

A repressão policial contra os jovens aconteceu numa altura em que as autoridades angolanas procuram negar as acusações de uma resolução produzida pelo Parlamento Europeu que os acusa de violação de direitos e outras praticas como julgamentos forjados contra ativistas e jornalistas.