Lisboa - O activista Dionísio Gonçalves Casimiro “Carbono” foi impedido neste domingo (27) de efectuar uma visita aos presos políticos (acusados de tentativa de golpe de Estado) que se encontram detidos na cadeia do São Paulo, ao bairro Nelito Soares. A resposta que lhe foi dada por uma funcionaria dos serviços prisionais foi de que não poderia ver aqueles detidos por se tratarem de presos especiais.

Fonte: Club-k.net

Ministro da justiça diz que acesso aos presos  tem sido normalmente

Inconformado com o acto das autoridades angolanas, o activistas recorreu as redes sócias para denunciar o sucedido tendo por outro lado acusado o executivo sob liderança do Presidente José Eduardo dos Santos de estar formado por pessoas que no seu ponto de vista são “diabólicas”.

 “Os 15+1 não são presos políticos, no entanto, ainda não foram condenados e já são "Presos Especiais", ironizou Carbono Casimiro.

Segundo o activista, a responsável prisional transmitiu-lhes que “tudo que tem a ver com estes jovens, depende de ordens superiores, não podemos fazer nada sem que as ordens superiores mandem.”

 “Nós nos perguntamos, mas que país é este que estamos a construir? Que democracia é esta onde as "Ordens Superiores" estão acima das instituições?”, interrogou o musico e ativista.

De realçar que o quadro de restrições as visitas a estes jovens presos políticos , para além de dar razão as recentes denuncias da resolução do parlamento europeu, desmente por outro lado as declarações do ministro da Justiça Rui Jorge Mangueira, segundo o acesso aos detidos tem sido normalmente.

 

"Essas pessoas foram acusadas pelo Ministério Público (MP), a sua prisão está legalizada, foram ouvidas na presença dos seus advogados, o acesso a essas pessoas tem sido normalmente, recebem visitas de políticos, de membros da sociedade civil", indicou o governante, dizendo que "todos os procedimentos do ponto de vista legal têm sido cumpridos".