Brasil – Há anos que venho a observar atentamente os avanços de grandes economias. Entre as que mais crescem e também desenvolvem os seus países existe algo em comum: ALTO GRAU DE TRANSPARÊNCIA E ÉTICA PROFISSIONAL DE SUAS INSTITUIÇÕES.

Fonte: Club-k.net
Angola está à braços com uma grave crise económica, e seus líderes (chefes os caracteriza melhor) tentam a todo custo escamotear verdades escancaradas à quem deseja ver. Por ser um país extremamente dependente do petróleo o país não conseguirá reagir de forma independente ao cenário de crise que se vive, muito menos conseguirá contrapor a avalanche de notícias negativas que ainda nos reservam os próximos anos, quando, em função do grande índice de dívidas com o estrangeiro começar a atingir o estopim.

O governo que está no poder é um dos, se não o mais, corrupto de toda a África nesse momento. Em Angola nunca houve nenhum tipo de investigação aos membros do poder político, nunca houve investigação às origens de tanta riqueza de uma elite pequena, incluindo dos filhos do presidente da República, muito menos há qualquer tipo de transparência na prestação de contas por parte dos membros do chamado executivo, que de resto, executa apenas ordens vindas de cima.

TODAS AS EMPRESAS ESTRANGEIRAS QUE ENTRAM EM ANGOLA PRESTAM FAVORES AO PODER POLÍTICO, SOBRETUDO AO PRESIDENTE.

Desde a UNITEL até as empresas do BENTO KAMBAMBA, passando por todos os outros peixes pequenos, só funciona e tem acesso aos recursos do país, aqueles que o presidente mandar e tiver ele mesmo e seus familiares e amigos, boas e chorudas participações.

No ano de 2000 viajei para Windhoek, e ao longo da viagem com um carro do NDAPUKA um casal de mulatos que trabalhava em Luanda afirmou categoricamente, com provas, números e papeis, fato apenas possível para quem tem acesso ao cenário, que nenhuma empresa, grande ou média, de influência no exterior do país, entra em Angola sem a participação direta do presidente.

Quando uma multinacional entra em Angola as regras do jogo são diretamente ditadas pelo chefe de Estado angolano, por meio de seus capatazes ele indica quem será o representante de Angola na sociedade com um nacional exigida por lei para operar em Angola, e também o montante do capital. Normalmente os seus filhos, os seus bem próximos, participam na sociedade de grandes empresas que entram em Angola.

Os financiamentos que vão buscar ao estrangeiros não são auditados, não são contabilizados, e sua gestão não é transparente. Ou seja, quando o Presidente da República deseja tirar alguns milhões de dólares, ele e seu grupo, não prestam contas a ninguém.

ESCÂNDALO 

A imprensa brasileira noticiou mais um pouco da transparente investigação denominada LAVA JATO, e uma das manchetes de hoje é o claro envolvimento do presidente angolano e da república de Angola num profundo processo de corrupção que desgraça o Brasil, e certamente traz luz às razões pela qual Angola não pode avançar.

Felizmente o Brasil é um país muito avançado em termos de tecnologia, e isso tem auxiliado o totalmente INDEPENDENTE PODER JUDICIAL (onde os magistrados do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA não tem rabo preso com o presidente, ao contrário, tem Poderes até para o Investigar) a encontrar OS RASTROS DA CORRUPÇÃO, indiciar, acusar, sentenciar e mandar para cadeia grandes figuras políticas e empresariais daquele país. Dentre estas pessoas figura uma que comanda um império que tem o privilégio de comandar os maiores contratos de empreitadas na construção de QUASE TUDO EM ANGOLA. Essa empresa chama-se ODEBRECHET.

Acompanhemos trechos da informação:

E-mails apreendidos pela Polícia Federal (PF) nas buscas realizadas na sede da Odebrecht em junho deste ano, em São Paulo, mostram uma relação de influência e intimidade da empresa junto ao Palácio do Planalto, durante os governos Dilma e Lula. Nas mensagens, o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, tenta influenciar diretamente o que o será dito pelos presidentes a chefes de estados de outros países em agendas oficiais, sugerindo a postura presidencial nos encontros. A pressão surte efeito. Em mensagem para executivos da construtora, o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, escreveu que Lula fez lobby pela empresa em um dos encontros com líderes estrangeiros, em 2007.

Nos e-mails, a Odebrecht atua para evitar a escolha de um secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia que ele considerava prejudicial à Odebrecht. Os documentos mostram, pela primeira vez, que o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, era um dos elos entre a empreiteira e o presidente, de acordo com a interpretação da PF. Carvalho nega. Para os investigadores, o ex-chefe de gabinete é o "seminarista" a quem Marcelo se refere em mensagens. No governo Dilma o papel do “seminarista” passou a ser cumprido por Giles Azevedo, chefe de gabinete da presidente, e Anderson Dorneles, assistente pessoal de Dilma. Os dois recebiam mensagens enviadas diretamente por Marcelo Odebrecht, em nome dos interesses da empresa.

Em 5 de junho de 2012, quatro dias antes do encontro de Dilma com o presidente da República Dominicana, Danilo Medina, Marcelo encaminhou para Giles e Anderson uma nota com sugestões para a pauta da reunião. No documento, ele diz "ser importante" Dilma "reforçar" dois pontos na conversa: "a confiança que tem na Organização Odebrecht em cumprir os compromissos assumidos" e "a disposição de, através do BNDES, continuar apoiando as exportações de bens e serviços do Brasil, dando continuidade aos projetos de infraestrutura prioritários para o país".

O GLOBO verificou que o encontro com Medina consta da agenda oficial da presidente. Em entrevista para jornalistas depois do encontro, o presidente da República Dominicana disse ter recebido aceno do governo brasileiro para obter financiamento para construção de duas usinas no país. O projeto seria contemplado dois anos depois, ao custo de US$ 656 milhões. De US$ 2,5 bilhões emprestados pelo BNDES a empresas brasileiras entre 2003 e 2015 para contratos na República Dominicana, US$ 2 bilhões foram desembolsados em favor da Odebrecht.

"MEIO CAMINHO ANDADO"

As mensagens de Marcelo para Lula eram enviadas por meio de Alexandrino Alencar, diretor da empresa mais próximo ao petista, preso na operação Lava-Jato. As recomendações eram dadas por meio de documentos que tinham o mesmo título, "ajuda memória". Na véspera de uma visita do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, ao Brasil, em 2 de maio de 2005, Marcelo Odebrecht pediu a Lula que reconhecesse o papel de Santos como "pacificador e líder regional", e fizesse menção às ações realizadas por empresas brasileiras em Angola, com destaque para a Odebrecht.

"Dr. Alex, aqui está o documento. Dr. Marcelo pede-lhe a gentileza de encaminhar ao seminarista", escreveu Darci Luz, secretária de Marcelo, a Alexandrino Alencar. No dia seguinte, Lula receberia Santos com discurso mencionado a forma como ele "soube liderar Angola na conquista da paz" , e saudando-o por sua "perseverança e visão de futuro". No discurso, o então presidente citou o projeto da hidrelétrica de Capanda, mencionado no mesmo e-mail de Marcelo Odebrecht como um exemplo da cooperação entre os dois países:

"Reforçamos, assim, um mecanismo financeiro que tem sido o grande motor da expansão dos investimentos brasileiros em Angola. A hidrelétrica de Capanda, símbolo maior da presença econômica brasileira em Angola, não teria sido possível sem a linha de crédito (do BNDES)", discursou Lula.

Ao ser convidado pelo presidente petista para almoço com o presidente da Namíbia, em Brasília, em fevereiro de 2009, Marcelo respondeu com cópia para seus diretores: "Pode ser uma boa oportunidade em função de nossa hidrelétrica (Capanda). Seria importante enviar uma nota memória antes via Alexandrino com eventualmente algum pedido que Lula deve fazer por nós".

Horas antes do almoço, o executivo da Odebrecht Marcos Wilson escreveu ao então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, pedindo que manifestasse ao presidente Lula "sua confiança na capacidade da Odebrecht" assumir o projeto de uma hidrelétrica binacional (Namíbia e Angola) na África. Miguel Jorge respondeu:

"Estive e o PR (presidente) fez o lobby. Aliás, o PR (presidente) da Namíbia é quem começou - disse que será licitação, mas que torce muito para que os brasileiros ganhem, o que é meio caminho andado".

FONTE: http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/lula-fez-lobby-para-a-odebrecht-diz-ministro-em-e-mail/ar-AAeVLfj?li=AAaB4xI&ocid=mailsignoutmd.
A notícia que posto na íntegra para que o leitor entenda o contexto é de fonte da internet e de livre consumo.
Porém, nela podemos ver claramente que se Angola permitisse uma investigação tal qual se faz hoje em profundidade no Brasil, como diz o ex-comandante Joaquim Ribeiro, o país não acordaria amanhã.
O Presidente de Angola comanda um império comunista impossível de permear, e para perpetuar seu poder os seus constitucionalistas fabricaram uma constituição que o mantém no poder agora, apesar de sabermos que um dia essa mesma obra será o tiro pela culatra do MPLA.
Para se manter no poder a todo custo contratou chineses para forjarem os resultados das eleições do país a fim de que a oposição angolana represente uma simples gota no oceano e não o possa enfrentar.
Se vivêssemos em um estado independente [NÃO SOMOS INDEPENDENTES, ESTAMOS DEPENDENTES DO MPLA E DE UMA ÚNICA PESSOA] essa notícia que mostra uma verdadeira orquestração do empresariado Brasileiro, do Poder Político Brasileiro, mancomunado com o Presidente angolano, traria uma grande repercussão a todo país.
O povo angolano está a ser mal governado, é preciso mais transparência na gestão da coisa pública.
Que o poder Judicial angolano deixe de ser uma extensão do MPLA e passe a desempenhar o seu verdadeiro papel de investigar e punir os culpados pelo atraso da nação.
Enquanto houver CORRUPÇÃO, DESVIO DE VERBAS, MÁ GESTÃO DA COISA PÚBLICA, ARBITRARIEDADES PENAIS, ANALFABETISMO CRESCENTE, ENRIQUECIMENTO ILÍCITOS SEM INVESTIGAÇÕES, ASSASSINATOS, VIOLAÇÃO DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DOS CIDADÃOS POR PARTE DO PRÓPRIO ESTADO, Angola será um país do 6º MUNDO.