Luanda -  Marido mata esposa por excesso de ciúmes... ‐ Empresário renomado coloca fim a própria vida por dívidas acumuladas ‐ Mais um caso de burla dá‐se por alegadas promessas e garantias de emprego... ‐ Menino de 12 anos suicida‐se ... ‐ Família divide‐se pela luta da herança...

Fonte: Club-k.net

‐ Um homem de aparentemente 28 anos de idade estupra menino de 5 anos... Tenho ouvido e analisado relatos de ‘N’ situações sociais e vivenciais da vossa e minha cidade capital, da nossa Angola em geral, casos estes, que muitos por culpa própria e não só, acontecem pela falta de controlo emocional, mau controle dos fusos horários mentais e da má gestão ou não dos bens próprios. De acordo com estudos feitos pela OMS em 2014 e publicado em Julho do presente ano (2015), 1 em cada 10 pessoas sofre de saúde mental. Segundo o estudo, estatísticas mostram que há menos de um (1) agente para cada 100 pacientes em países de baixa e média renda.


De há um tempo pra cá as pessoas que assistiam muito a cadeia televisiva brasileira, Rede Record, pelo facto da mesma cadeia televisiva fazer menção quase sempre dos factos macabros e hediondos, retinham uma imagem de que o Brasil não era terra para se viver porque havia muita violência. Estupros, roubos, homicídios em plena luz do sol, entre outros males “ensandwuichados” entre o bom e o mau senso de simples factores.

Era um deixar claro que não obstante as maravilhas das novelas no horário nobre, as coisas não eram apenas contos de fadas. E tende a piorar com a evolução das tecnologias de informação. Hoje ouvimos nas nossas cadeias de rádio nacional situações idênticas de desequilíbrios emocionais que acarretam desgraça, não sei se fruto da aculturação visual via satélite ou também por problemas mentais hereditários.

Com a crise que se vive muitas são as pessoas que se aproveitam para se por na linha em detrimento de outras. Não vou relevar muito os factores políticos e económicos ou as razões que nos fazem sentir nas entranhas o momento catastrófico, a que não estamos habituados, que se vive para evitar más interpretações e julgamento de juízes sem causa. 


Conheço muita gente que, não obstante a crise que se vive, evoca razões culturais, de origem para albergar um determinado número de procriadoras, entende‐se mulheres, nos seus aconchegos. Assim as considero porque parece que os procriadores não as vêm para outras coisas. Refiro‐me a atenção que uma mulher merece, o amor, um lar, a conversa básica que cria o desabafo que com mimos e entre outros prazeres não carnais, que fazem parte do cabaz de afecto e carinho que toda a mulher merece. Fazem um número incontrolável de filhos e justificam da maneira, que no tempo das vacas gordas, já eu considerava absurda: onde come 1 comem dois! Pensamento retrógrado.


Vivemos um momento de vero complicado para muitos, se não para a maioria. Já há quem diga até que as mulheres da vida, vendedoras de prazer, estão mais baratas. A fome está pra todos. Quando o prato de bife a que muitos estávamos habituados já não nos chega a mesa, a “lambula” bem preparada também satisfaz. Tempo de comer não para se regozijar mas para meter o motor corporal a funcionar. Há tempos atrás para conquistar uma mulher era complicado. Hoje um “oi” é razão para te chamarem de “baby, filho, paixão...”. Se calhar é só educação e estou a confundir com a crise. Ganhas pouco mas quer manter o vício da bigamia e poligamia por causa da estúpida “machesa” que lhe caracteriza. Quando as coisas apertam, quer ameaçar, quer matar. A poliandria está a ganhar terreno.


Homens habituados a parecer ser o que não são, oferecem um carrinho a esta e aquela mas não sabem que oferecer carro a quem não trabalha é como fazer um buraco sem fundo... E agora que combustível já subiu faz tempo, pior ainda. Não tendo como continuar a suportar a imagem de “Papy” que habituou as “filhas”, muitos cometem asneiras inconcebíveis. Falta de controle emocional e/ou juízo.


Por causa desta crise, hoje marido alheio é emprego, É agarrar e não largar... É só gerir. Coitadas das nossas mães. Saber gerir situações sociais é uma virtude alcançável. Menosprezamos os agentes de saúde mental: Psicólogos e psiquiatras. Aonde estão os recém‐formados em Psicologia nas nossas Universidades? Onde estão os psiquiatras? Onde estão os sociólogos? Sei que deve haver uma Associação para cada ramo de formação. Sugiro, e apenas é uma opinião pessoal, que se trabalhasse com um pouco de mais afinco nas zonas recônditas do nosso país.

Acredito que vários projectos têm sido realizados mas precisamos de sempre mais e mais. Senhor psiquiatra, não espere o paciente visitar. Temos uma mentalidade de que quem a procura já está maluco. Vá lá ter. Sei que com um olhar dará conta de quem não está bem mentalmente. O mundo precisa de Vós. Unidos vamos conseguir! Reflictamos!

Edson Nuno a.k.a Edy Lobo, Licenciado em Língua e Literatura Inglesa