Lisboa – O recuo do clero Católico em fazer a leitura de um comunicado, a pedido do regime angolano, negando o comportamento da Policia Nacional em invadir duas paroquias em Luanda, deveu-se a intervenção do arcebispo de Luanda, Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias que travou o seu colega Dom Anastácio Kahango Franciscano Capuchinho, que estava a dialogar com as autoridades sem o consentimento dos demais bispos.

 Fonte: Club-k.net

A cerca da invasão policial a duas  paróquias 

Dom Filomeno Vieira Dias que se encontrava ausente, chegou a Luanda por volta das 19h, de quarta-feira (13) uma hora antes do tempo acordado para fazerem a leitura do comunicado nos órgãos de comunicação do governo. Logo a seguir, este Bispo convocou uma reunião dos missionários e missionarias ao Serviço da Arquidiocese de Luanda, a ter lugar nesta quinta-feira (15), no seminário maior de Luanda pelas 15 horas, que se julga estar destinada a discutir o pedido do regime como a conduta incorreta das forças de segurança em invadir os espaços de duas paroquias.

 

Autoridades procura alternativa

 

Em alternativa ao comunicado que seria passado em nome dos Bispos, as autoridades enviaram, em última da hora, um repórter da TPA, Moises Sachipangue para entrevistar o diretor da Ordem publica de Luanda, superintendente-chefe Mateus André que por sua vez negou-se dizer a dizer a verdade de que os seus agentes tivessem a conduta menos correta de invadir os espaços religiosos.

 

Segundo apurou-se as   autoridades faziam mesmo gosto de ter sido um comunicado dos Bispos, a passar pela TPA, por esses terem sido a parte lesada e também devido a sua autoridade moral e por estarem comprometidos com a verdade.

 

Em meios competentes, alega-se que o responsável policial, Mateus André que a TPA procurou para fazer o desmentido, não foi a melhor escolha tendo em conta a sua reputação menos boa. Ou seja ele tem a fama de estar com a imagem beliscada uma vez que há imagens do mesmo a circularem na internet, em que esta ladeado de milícias do governo a agredirem jovens que realizam manifestação em contestação ao longo consulado do Presidente José Eduardo dos Santos.

 

Por outro lado o posicionamento do superintendente-chefe Mateus André entrou em contradição com as declarações do porta-voz da policia de Luanda, Mateus Rodrigues a VOA, que ao invés de enveredar pela falta da verdade, assumiu que a Polícia esteve realmente no espaço das duas paroquias tendo entretanto prometido um inquerido policial.