Lisboa – O processo dos presos políticos angolanos acusados pela Procuradoria do general João Maria de Sousa de planearem um suposto golpe de Estado contra o Presidente da Republica tem como juiz da causa, Januário José Domingos.

Fonte: Club-k.net

O referido magistrado é o mesmo que tem estado a julgar o conhecido “caso Neth”, que envolve um dirigente do MPLA, envolvido num triangulo conjugal. Januário Domingos tem também no seu currículo outros casos como o do escândalo de desvio de fundos no BNA e o caso de escando de corrupção que envolveu altos funcionários do SME, ocorrido.  

 

Inicialmente a sociedade angolana receava que o caso dos jovens fosse parar nas mãos de Juízes com a conduta de Carlos Baltazar e de Jeremias Sofera, notabilizados por aplicarem sentenças mesmo na ausência de provas.

 

O primeiro notabilizou-se por condenar os autores matérias do caso “Cassule e Kamulingue” poupando o verdadeiro autor moral citado como sendo um general da secreta militar. O segundo é o magistrado do Tribunal Provincial de Cabinda que aceitou condenar a 6 anos de prisão o réu Marcos Mavungo, mesmo na ausência de provas contra o arguido.

 

Não há ainda data para o julgamento, dos presos políticos angolanos. Porem a sociedade revela-se convicta que o Juiz Januário José Domingos venha distanciar-se da conduta semelhante aos seus dois colegas e que conduza o processo com base na lei e agindo com a sua própria consciência.