Lisboa - As relações com Portugal caminham para o vazio total. Uma eurodeputada portuguesa, Ana Gomes, cúmplice do massacre de timorenses, um escritor que colaborou com o apartheid, José Eduardo Agualusa, e um empregado do multimilionário George Soros, que se dispõe a ser o Mobutu angolano, dão machadadas ao que resta.

Fonte: Jornal de Angola

O trio conta com a cobertura permanente do jornal diário do milionário Belmiro de Azevedo e com o suporte do império mediático de outro milionário português, Francisco Pinto Balsemão. A Sonae de Belmiro perdeu um negócio em Angola e pelos vistos também Balsemão. As elites corruptas e desonestas portuguesas são despeitosas e vingativas.

 

A dúvida que sobra é se o milionário Paulo Fernandes, patrão do grupo Cofina, também deu ordens ao chefe do seu “Jornal de Negócios” para alinhar sem pudor com o estilo do “Público”, “Expresso” e SIC. O diário de Paulo Fernandes, especializado em economia, incentivava ontem as empresas portuguesas a fugirem de Angola e, no melhor exemplo do actual jornalismo português, utilizava as páginas do jornal para traficar influências de empresários e detentores do poder económico em Portugal.

 

O “Jornal de Negócios” transmitia ontem o recado de uma empresa de catering que “está à espera de um telefonema” para saber se um negócio avança ou não. A que ponto chegaram...

 

O império mediático português nas mãos de Belmiro, Balsemão e Fernandes decidiu a votação nas legislativas portuguesas. Em pouco tempo, a intenção de voto mudou. Nunca se viu nada igual no mundo. Em Portugal, “são os media, estúpido”! O império quer também decidir a relação com Angola, destruindo o pouco que sobra. Para isso, sem o “contraditório”, dá voz e espaço a quem não tem legitimidade democrática nem voto na matéria. Que fiquem poucos, mas bons.