A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA

ASSUNTO: PEDIDO DE AJUDA

 

Nós, os promotores do pedido de ajuda, pertencemos a um grupo de indivíduos com pequenos negócios nos municípios, que nos meses de Abril e Maio, de 2014, fomos solicitados pelos representantes do censo (INE), para a prestação de serviços, nomeadamente a alimentação durante a formação dos resenciamento na província da Huíla, concretamente nos municípios de Matala, Caconda, Caluquembe, Quipungo,Chibia, etc...

 

Após 17 meses sem pagamento da referida prestação, vimos através desta, solicitar ajuda a presidência da república, devido a falta de transparência, por parte da entidade que se encarregaria do pagamento da referida prestação de serviço, pois surgiram posteriormente factos que abaixo descriminamos:

 

  1. Fomos solicitados pelos representantes do censo nas administrações municipais após três dias de serviço surgiu uma senhora apenas conhecida como Francisca, juntamente com os representantes do INE, dizendo que ela tinha ganho o concurso do fornecimento de alimentação a nível da província da Huíla, e que seria com ela a quem devíamos trabalhar todo um processo respeitante ao pagamento da prestação em causa. Em virtude de não conhecermos a senhora, pedimos ao censo na pessoa do seu representante do INE, que para nós de acordo a solicitação, nada teríamos com a senhora mas sim com o INE. Salientamos ainda que algumas pessoas foram solicitadas, porque em alguns municípios a comida confecionada no Lubango pela dona Francisca chegou ao destino em estado de putrefação.

 

  1. Depois de vários contactos com o representante do INE e da dona Francisca, que mais tarde viemos a saber que era a proprietária da empresa SÉ TU LIDIANA, (terminais telefónicos 924016575, 924357436 e 926983470), esta alegou que o pagamento não dependia dela.

 

  1. Deslocamo‐nos a Luanda, onde tivemos o contacto com a dona Francisca.  Terminados os 45 dias sem êxito, ainda por telefone voltamos a o contactar, onde informou que o processo já tinha saído do Tribunal de Contas e que estava na posse do numero 1 do País, e quanto logo voltasse (que estava fora do país) a situação estaria resolvida. Ainda no ultimo contacto no decurso do mês de Outubro de 2015, disse que teve uma reunião nas finanças sobre o assunto, e que possivelmente seriamos pagos só em março ou Abril de 2016.

 

Devido a falta de transparência neste processo, como demonstramos, solicitamos encarecidamente a ajuda da Presidência da República, a quem acreditamos ser a única via para a resolução do nosso problema. Desde já pedimos as nossas sinceras desculpas se usamos alguns termos que ferem os mandamentos da própria constituição, e pedimos também aos órgãos de difusão massiva aos quais recorremos para fazer chegar a nossa mensagem a Presidência da República para que não usem o nosso pedido de ajuda para fins pejorativos ou políticos, pois a nossa intenção é apenas vermos resolvido a nossa questão em virtude termos dívidas com os Bancos, Fornecedores e pessoas singulares.

 

Ciente que o assunto merecerá o seu devido tratamento por sua Excelência, queira aceitar os nossos pretextos de mais alta consideração e respeito.