Luanda - O interesse do caso contínua a ser visível a porta do tribunal provincial de Luanda, na décima quarta sessão dos crimes comuns, localizada em Cacuaco. Nesta quinta-feira o advogado de defesa de Neth, no inicio da sessão fez uma denuncia ao tribunal que considera grave, que têm a ver com recepção de mensagens intimidatórias dirigidas à sua defendida.


Fonte: TPA

Denuncias registadas. Miguel Catraio volta a sentar-se no banco dos réus e logo começou por responder as perguntas do juiz.Januário Domingos perguntou ao arguido como deve tratar a Jussila. A reposta foi “ela é mãe do meu filho”.

Catraio respondeu que a Jussila deu-lhe mil kuanzas para apanhar um taxi. Em que momento apercebeu-se que Neth tinha sido agredida. Respondeu que “quando regressei ao quarto ela estava sem roupa sem cabelo e deitada na cama. e ai perguntou a jussila e outras moças o que é que se passa aqui”. Depois foi a vez do ministério público.

Disse que os interrogatórios de 24 de Abril e 4 de Maio que consta da fase de instrução do processo não eram validos mas sim o que disse em tribunal. No meio das vários contradições a magistrada do ministério público perguntou a Miguel catraio qual era o seu salário mensal. Respondeu 320 mil kzs único rendimento do qual vive.

Os interrogatórios servem para produzir prova e é nesta fase que a defesa da vítima aproveita para clarificar o que entende ser confuso. De volta a denuncia afinal quem são as pessoas por trás das ameaças! Por ter sido ofendida, Neth pede uma indemnização de 150 milhões de kzs. O julgamento faz uma pausa e regressa na próxima quinta-feira.

Neste dia será a vez de Neth falar ao tribunal sobre os agressões, o roubo e o atentado ao pudor que sofreu no passado dia 16 de Abril.

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