Luanda – A 11 de Novembro próximo, Angola comemorará 40 anos daquilo que o Mpla chama por "independência nacional". Angola ainda não esta independente, o que aconteceu naquela data e uma transferência de poderes de colonos portugueses pais para os seus filhos e derivados.

Fonte: Club-k.net
Em Angola, o poder não esta nas mãos dos filhos da terra, os autóctones. Os indígenas ainda não têm poderes, os autóctones ou aborígenes angolanos ainda não têm poderes. Estes donos das terras de Angola continuam sob a escravatura dos portugueses e seus discípulos.

Como acontecia no tempo dos ascendentes dos colonos portugueses, hoje os indígenas não têm emprego, não têm luz, não têm água potável, não têm saúde, nem educação. Os trabalhos reles e as funções subalternas são reservados para os negros autóctones.

Aqueles que no tempo dos seus pais escravizavam os donos de Angola, nomeadamente os apátridas como portugueses, cabo-verdeanos, são-tomenses, bissau-guineenses, moçambicanos, que eram os chefes de postos e capatazes das ntongas, continuam a mijar e a cagar sobre a Angola e os Angolanos.

Nas festividades alusivas a data da neo-colonização de Angola, estes filhos de colonos e seus derivados assistirão sentados em sofás nas tribunas os colonizados negros a desfilarem e dançarem ao sol.

Angola virou Haiti antes de Toussaint-Louverture e Libéria onde os intrusos e imigrantes ilegais mandam e determinam sobre os autóctones. Na Libéria, um sargento indígena, Samuel Doe, que tentou corrigir a situação foi barbaramente assassinado com a cumplicidade dos liberianos autóctones "assimilados".

Em Angola, os indígenas são considerados seres inferiores, toda a consideração e todo respeito cabem a pessoas sem origem, sem aldeias, sem usos e costumes ou culturas bantu, não levam os nomes bantu nem falam as línguas dos autóctones que eles consideram como línguas de cães.