Luanda - Lá se foram 40 anos desde que o colonialismo português reconheceu a legitimidade do Povo Angolano, o que culminou com a proclamação da Independência a 11 de Novembro de 1975. Este sem dúvidas foi o momento mais marcante da história do nosso País, pois, abriu uma nova página que veio despertar nas consciências dos Angolanos, a esperança de um futuro melhor. Porém esta alegria durou muito pouco.

Fonte: Club-k.net

Na ambição de ser o único representante legítimo do Povo Angolano, o MPLA transformou Angola num País de incertezas, onde para a maioria do Povo, o amanhã não existe. O sonho de uma Angola melhor, 40 anos depois, continua adiado. É momento de todos os Angolanos pararmos e reflectirmos seriamente o país que não tivemos há mais de 40 anos e construirmos um país de sonhos que se transformem em realidade, um país que coloque a juventude no centro das prioridades.

É de referir que 40 anos depois, os reflexos da Independência Nacional não se fazem sentir para a maioria das populações; o País vive problemas que ofendem o desejo daqueles que tudo sacrificaram para conquista-la; 40 anos depois, a ambição de ser o único representante do povo, prevalece nas consciências dos detentores do poder. Impõe-se toda via a necessidade de olharmos para o passado e “fazer dos Erros uma placa de sinalização” tal como disse John Haggai.

Não é justo, com todo o potencial económico que o país tem, continuarmos a assistir a miséria extrema que enferma as populações. Não é Justo que o povo continue a ser visto como instrumento para servir os intentos de uma minoria exploradora. Os Governantes Angolanos; subvertem as regras democráticas, Sequestraram o Poder Judicial, o mais grave atentam contra a paz e segurança Nacional evocando a Constituição. Este estado de situação 40 anos depois precisa ser alterado.


Angola não pode continuar a ser um país de incertezas; mais também, a probabilidade de se tornar num país de sonhos, enquanto o MPLA estiver no poder é nula. O Dr. Savimbi dizia: quando se referia as grandes famílias constituídas por uma elite que detém o poder em Angola “ estes fazem da desgraça do Povo Angolano, a base das suas riquezas e da ostentação da sua vaidade. Estes não são e nunca foram, nem os mais capazes, nem muito menos os mais patriotas. Os mais oportunistas sim; e os mais arrivistas, sempre”. Ainda dizia o Dr. Jonas Malheiro Savimbi, continuo a citar “ a UNITA definiu um propósito que coincidiu perfeitamente com o interesse nacional.

A UNITA sempre se antecipou aos eventos que foram influenciando a vida nacional. Foi assim em Junho de 1974 ao assinar o cessar-fogo com o exército colonial português. Foi assim em Mombaça e no Alvor. E será assim também com a nossa proposta de instaurar em Angola um sistema democrático pluripartidário, pois sempre vimos antes e mais longe”. Hoje o sistema pluripartidário é um facto em Angola, graças a estes Ideias e a UNITA definiu um programa de governo a altura de responder aos anseios de todos os angolanos. Por isso, os 40 anos de independência devem representar, o começo de uma nova página para a vida dos Angolanos. Para tal é indispensável pôr fim, a governação do MPLA e do seu presidente em 2017.

Agostinho Kamuango