Washington - O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Rui Mangueira, foi recebido terça-feira (17), em Washington D.C, pela secretária de Estado adjunta, Linda Thomas-Greenfiled, no âmbito do Diálogo Político Estratégico entre a República de Angola e os Estados Unidos da América.

Fonte: Angop

Durante o encontro, o ministro angolano afirmou que a iniciativa deste diálogo é importante e que “Angola está a realizar um trabalho amplo e a progredir muito rapidamente na matéria dos Direitos Humanos”.

A secretária de Estado adjunta, Linda Thomas-Greenfiled, afirmou que “Angola é um país muito importante para os Estados Unidos da América”.

“O diálogo entre os governos é um caminho conjunto que deve ser alimentado pelos países para que se fortaleçam as questões de Direitos Humanos”, disse Linda Thomas-Greenfiled.

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos agradeceu o encontro e afirmou que “o relacionamento dos dois países deve pautar pela confiança, credibilidade no trabalho e preocupação das instituições para resolver todas as questões que se levantam nesta matéria.”

Destacou a “liderança do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na reconciliação do país e protecção dos direitos humanos em Angola”.

Durante o diálogo sobre direitos humanos, com o Departamento de Estado, abordaram-se questões como a Liberdade de Expressão, a Liberdade de Associação e Reunião, os Migrantes e Refugiados, Liberdade de Religião, tráfico de seres humanos, funcionamento da polícia e da Justiça, transparência financeira, luta contra a corrupção e cooperação bilateral em matéria de Direitos Humanos.

Na segunda-feira (dia 16), a delegação reuniu com o Departamento do Tesouro e o Instituto de Integridade Global, onde foram abordadas questões relacionadas com o Branqueamento de Capitais, fuga de capitais, Financiamento do Terrorismo e integridade financeira, e as medidas implementadas por Angola no âmbito das recomendações do Grupo de Acção Financeira Internacional.

Realizou um encontro no Centro de Estudos Estratégicos Internacional com organizações da sociedade civil, onde foram abordadas matérias de direitos humanos, como liberdade de expressão, liberdade de reunião e estatuto das Organizações Não Governamentais.