Luanda - A Edipesca, Uee empresa do ramo das pescas, aquela que para muitos foi a menina dos ovos de ouro outrora no tempo do partido único, uma das maiores empresas públicas que suportou o fardo da guerra civil Angolana, servindo de banca financiadora do estado Angolano junto da cooperação militar com a ex. URSS.

Fonte: Club-k.net

Saiam do nosso país vezes sem conta navios carregados de milhares de toneladas de pescado e seus derivados idos de e para a Europa e outros cantos do mundo.

Ainda hoje existem vestígios físicos por todo país, escombros daquilo que efectivamente foram os entrepostos pesqueiros que colocavam o peixe no interior do país no intuito de chegar a mesa dos Angolanos de todas as camadas. A mesma na época contava com cerca de 2000 trabalhadores, permaceu mais de quatro anos na vanguarda, confundida metaforicamente na sua denominação como o ministério da Edipesca, recorda com nostalgia sem sequer conseguir conter as lagrimas nos olhos molhados de um veterano agora aposentado a receber Dezoito Mil Kwanzas na caixa social INSS.

Com o fim do conflito armado em Bicesse a empresa deixou de ter o papél central no sector economico Angolano e, sobretudo com advento da economia de mercado, o estado deixou de ser o único patrão, surgiram porém outras empresas que hoje representam mais de um terço das receitas do sector, maioritariamente ligadas a sectores do regime Angolano desde generais e politicos, sobretudo aqueles que um dia foram titulares da pasta como também os actuais intervenientes do pelouro.

Resultante da passagem da economia centralizada para a de mercado, apadrinhada muitas vezes pela lei do redimencionamento empresarial que tornou hoje aqueles que outrora defensores da prolê a patronado.

Durante toda esta época de 91/92 a empresa passou dificuldades de varia indole, uma vez que a empresa sobrevive a tentação da sua privatização.

Reza que a direcção mais longa foi o consulado do Director José Antonio “Colosso” .

A mesma foi demitida em 18 de Dezembro de 2012, em circunstancias antecedidas de greves gerais com acusações de má gestão. Na época a empresa beneficiara de um finaciamento do ISEPE Instituto de Apoio as Empresas Públicas, um valor de USD 2.500.000,00 (Dois Milhôes de Dólares Americanos), que tiveram um destino estranho uma vez que o mesmo estava destinado para a reabilitação do equipamento obsoleto da sua infraestrutura no geral e compra de viaturas para a direcção e chefes de departamento e de sector, ora o mesmo dinheiro so serviu para comprar dois compressores, três viaturas, uma para o director Colosso, uma para o seu acessor e uma para o seu Director Geral Adjunto na época Rafael Pascoal, este por temer represalias na época guardou a sua viatura em casa e nunca sequer a fez referencia no invetario da empresa, acabando por beneficiar recentemente de mais duas viaturas de marcas Ford Ranger e uma Land Cruiser, uma vez que é ele actualmente o número dois da comissão de gestão cujo mandato expira no dia 18 do corrente.

A Edipesca é dada tecnicamente como uma empresa falida, mas no fundo ela rende bem por se tratar de uma empresa estratégica onde se movimentam milhões.

Foram os trabalhadores que na época exigiram a saida incondicional do Director.

Após a sua demissão Sua. Excia. Ministra das Pescas nomeou uma comissão de gestão para um período de seis meses, actualmente já conta com três anos de mandato.

A sua gestão é questionada pelos trabalhadores que ansiosos por verem os seus problemas resolvidos, viram os seus intentos frustrados, uma vez que os objectivos do despacho de Sua Excia Senhora Ministra não foram cumpridos cabalmente só para recordar o principal objectivo que era o de resolver a situação social dos trabalhadores, os membros desta comissão de gestão, contrariamente chegam a produzir um centro de custo com despesas a representarem mais de um quarto das despesas com pessoal, sem contar que existem duas folhas de salario, subsidios duplos em contraposição a determinado grupo detrabalhadores.

A comissão é composta por cinco elementos que no entendimento dos trablhadores, trata‐se de um exagero uma vez que o volume de trabalho não corresponde ao numero de efectivos da comissão, ficando‐se muitas vezes sem nada para fazer. Do ponto de vista de um especialista em administração este alargamento muitas vezes merece tal composição, muito mais no sentido de acomodar amigos e familiares, fugindo do real objectivo que seria de curto periodo de tempo 6 meses para trasinções crutíssimas até a nomeação de uma direcção.

Com excepção do coordenador da comissão Dr. Mayamona que por sinal também é o PCA da Pescangola, Ep uma importante empresa estratégica que gere o porto pesqueiro nas imidiações da comarca central de Luanda, goza de boa reputação uma vez que tem fama de bom gestor e que agora vê a sua contabilidade mais gorda desde que a empresa abraçou o negócio dos combustiveis com a pumangol, não tem dado muito nas vistas talvez para não ser lembrado uma vez que os seus trabalhadores não foram vistos no desfile das festividades da independencia nacional, já que este tipo de envento é um imperativo categorico.

O coordenador parece perder o comando da Edipesca já que um dos membros da comissão de Gestão Dr. Alves Primo que responde pela parte das finanças foi indicado pelo Partido em Luanda para assumir tal posição, mesmo depois de ter levado a falência a empresa Espang, adistrita ao ministério das pescas na cooperação espanhola (Pertence a comissão executiva do comité do Partido de Luanda) é um perito em má gestão uma vez que até agora tem alergia em apresentar as contas da empresa, fintando os seus colegas.

Arroga‐se ao facto de ter sido militar, dita ordens mesmo quando errado. Esperasse que os bons oficios do partido passassem tambem pela Edipesca e apurem o seu desempenho já que o Vice‐ Presidente do partido MPLA fez alusão aos maus gestores que mancham o bom nome do partido.

Os trabalhadores não estãos satisfeitos com a gestão dos mesmos uma vez que não viram mudanças nas suas vidas ainda têm problemas com a segurança social, atrasos nas contribuições com o sindicato sem justificação uma vez que a retenção é feita na fonte, alegam falta de condições de trabalho, sanitários, medico medicamentosa, água potável, o refeitório esta confinado a uma servidão de passagem de uma vala de drenagem á céu aberto que produz moscas, ratos e mau cheiro e outras inquietações.

Existe um modelo de gestão igual ao modelo da última direcção que é o de dividir para melhor reinar, duas tabelas salariais, subsidios extras para um determinado grupo de trabalhadores, criando um regime de segregação social cujo progenitor é o antigo DGA actual número dois da comissão de gestão Dr. Rafael Pascoal.

 

Não há prestação de contas nas reuniões do conselho de direcção, não se elaboram actas após as reuniões, o secretariado não funciona, não existe um conselho fiscal em suma não há orgânica funcional na Edipesca, UEE, as reuniôes do conselho só acontecem quando há alarido que ameaça a existência da cúpula.

Recentemente a empresa recebeu do MINFIN um montante em Kwanzas avaliado em USD 1.180.000,00 Um Milhão Cento e Oitenta Mil Dólares Americano, valor pago por serviços prestados ao presild, este sumiu das contas da empresa sem causa aparente, ocultando‐se a Sua Excia. Ministra das pescas o seu destino.

 

Ainda recentemente mais de USD 3.000.000,00 Três Milhões de Dólares tiveram um fim pouco claro, deixando os trabalhadores perplexos sobre a sua origem e destino, levantando‐se suspeitas fortes sobre o administrador para finanças Dr, Alves Primo e o Segundo homem da comissão o Dr. Rafael Pascoal, uma vez que são eles que movimentam as contas da empresa, ainda em Dezembro do ano passado a empresa recebeu um emprestimo no valor de USD 590.000,00 Quinhentos e Noventa Mil Dólares Americanos, no sentido de fornecer pescado ao consorcio BPC‐ABC, até a data o cliente quase que nada recebeu.

 

Fazem parte ainda da comissão o Eng. Yanga Nsalambi Mario que tem tido uma postura totalmente passiva sem poder entender‐se o seu verdadeiro papél, como se não existisse uma vez que não opinião própria. O outro elemento Dr. Julio Lopes veio do Namibe para uma função especifica á um ano no sentido de por ordem na area comercial quando a empresa por má gestão mergulhou‐se num escandalo que poderia ter proporções alarmantes não fosse à coopreenção dos trabalhadores em não divulgarem para as redes sociais o apodrecimento de mais de 200 toneladas de peixe diverso desde; cachucho, carapau, galo, lula, choco, bacalhau e marisco diverso avaliado em cerca de 5 toneladas, porém o mesmo acabou por ser batizado pelos outros elementos uma vez que é acusado de manter um negócio com um cidadão Cubano que é o seu Gerente na venda de pescado do Navio Kova, detido por uma parceria público privada.

 

A avaliação dos trabalhadores neste período de 3 anos de gestão da Edipesca, UEE é “mediucre” por isso apelam a Sra. Ministra no sentido de substituir a referida comissão de gestão para uma direcção e sem os actuias elementos ou caso não tiverem satisfeitos prometem mesmo escrever a casa civil do presidente da república.