Luanda - A revelação foi feita pelo presidente do Conselho de Administração da Imogestim, Rui Cruz, quando fazia a apresentação do ponto de situação das centralidades sob gestão desta empresa, à margem do 5º Conselho Consultivo do Ministério do Urbanismo e Construção reunido na Terça- feira, 15 em Luanda.


Fonte: O País

Fruto de circustâncias diversas, a Sonip deixou em Dezembro de 2014 uma dívida de USD 790 milhões aos empreiteiros, acrescidos de mais de 250 milhões que a empresa chinesa Pan-China reclama pelo trabalho realizado na centralidade do Dundo, na província da Lunda-Norte, totalizando mais de 900 milhões, de acordo com Rui Cruz.



Em consequência, as empresas chinesas estão submetidas a uma grande pressão, já que vêmse impossibilitadas de dar seguimento às obras e pagar aos trabalhadores, uma situação que se agrava com a dificuldade de transferência de divisas.


O responsável da Imogestin admitiu que a dívida aos empreiteiros é preocupante, mas, dada a particularidade das empresas chinesas, que têm negócio em outras áreas, acredita que as empreiteiras não abandonarão as obras em curso.

Em todo o país estão construídas, até ao momento, 36 mil habitações que, entretanto, carecem de água, electricidade e outras infra-estruturas exteriores como drenagem ou rede de esgotos.

Recentemente, na província de Luanda foram entregues 3 mil apartamentos no projecto KK-5000 a cidadãos que já haviam pago as suas casas. Neste momento estão em avaliação mil processos de eventuais compradores.