Luanda - Tudo começou com uma auditoria que, teve início no mês de Julho do ano a culminar: No passado dia 05 de Outubro, a direcção geral da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA), despachou a província do Huambo, uma equipa vinda de Luanda, encabeçada pelo Sr. Zau do gabinete de auditoria, coadjuvado pelo Sr. Afonso do gabinete jurídico_, para esta cidade que, se deslocaram com alguns processos alegando, segundo ordens do gabinete do Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa nacional. O despacho imediato com o objectivo de despedir 4 funcionários da empresa na província, entre os quais: o gerente, a tesoureira, o caixa e uma assistente comercial.

Fonte: Club-k.net

Despacho que suscitou algumas inquietações como: Será que a nossa lei geral do trabalho permite despedimento em grupo? Alegadamente o que pesava sob o gerente foi a falta de fiscalização sobre os colegas e, o despedimento da tesoureira foi o envolvimento de vários processos financeiros. Antes do regresso a Luanda, os senhores que encabeçavam a direcção, esclarecerão aos funcionários da empresa que, o processo não tinha terminado e que muitos outros funcionários da agência provincial em apreço seriam despedidos; o que indica que o despedimento foi programado pela delegação.


No pretérito dia 3 do mês em curso, a mesma equipa em representação da direcção da ENSA, outra vez cabeçada pelo Sr. Zau, desta vez coadjuvado pelo Sr. Hélder, regressaram ao Huambo dando sequência da actividade de auditoria. Por sua vez, alegavam que o resultado da auditoria a mando do PCA ­ENSA instaurava uma medida disciplinar aos funcionários que restaram na agência. Foram convocados pela mesma equipa, alegando algumas situações descabidas, trabalhando ou forjando alguns clientes para deporem contra os funcionários, e contra partida teriam algumas gratificações.

Ouve ­se de portas e travessas que, apenas de uma formalidade e que na verdade, o despedimento serve para fazerem uma purga na direcção da agência provincial, permitindo a colocação de novos funcionários, os quais são parentes e amigos do Sr. Zau. Que encabeçava a direcção. Por exemplo, o auditor e contemporâneo do actual gerente em exercício Emanuel Costa, em acumulação de pastas/Bié­Huambo, que pretende mudar a sua residência para o Huambo.

Alguns dos funcionários questionados sobre determinados aspectos, esclareceram que tudo o que se fazia na agência era por orientação do ex­ gerente o Sr. Adérito. Os colegas vindo de Luanda, propriamente do gabinete jurídico e de auditoria_, diziam que era inválido as orientações, porque ele já havia sido despedido, mas que, não está desaparecido para testemunhar ou certificar o depoimento dos outros funcionários que foram ouvidos pela auditoria.

Diante desta e várias situações de abuso de poder, falta ao respeito, por tudo que se está a vivenciar na empresa, que começou depois da primeira vinda da delegação de Luanda (gabinete de auditoria e gabinete jurídico), algumas perguntas vão para o ar.

Será que o Presidente da República e o PCA da ENSA têm conhecimento dessa situação? Será que a ENSA é uma empresa familiar, propriedade dos funcionários que integram a delegação vinda de Luanda ou é uma empresa pública pertencente ao Estado angolano? Estes são os objectivos do Estado angolano ver as famílias dos seus funcionários na amargura, em benefício dá má­fé dos dois gabinetes que compõem a delegação? Tenham piedade senhores governantes! Chegou a hora de por a mão na ENSA, antes que seja tarde e, trate dos problemas porque os restantes funcionários, só estão a espera de despedimento, sem mais nada.

Senhor Né Gonçalves ponha ordem na casa ­ENSA!...

Assinado: Trabalhadores