Luanda - O secretário do comité provincial de Luanda do MPLA para a Área Periférica e Rural, Bento dos Santos "Kangamba" pediu que se respeite o tribunal que procede o julgamento dos 17 réus acusados de prática de actos preparatórios de rebelião.

Fonte: Angop

Político pede que se respeite tribunal que julga révus

Em declarações à Angop, o político regia ao facto de algumas pessoas tentarem manifestar-se devido a condenação, na segunda-feira, do réu Nito Alves a seis meses de prisão efectiva por desacato em tribunal ao juiz.

 

Na sua opinião, os tribunais devem ser respeitado por todos, e não tem cabimento que algumas pessoas, com apoio de partidos políticos da oposição, tentem se manifestar contra o tribunal devido a condenação, exigindo a soltura de Nito Alves.

 

Bento Kangamba recordou que o trabalho da Polícia Nacional e o papel da Procuradoria-Geral da República vai de encontro com o plasmado na Constituição vigente em Angola. “No país existem leis que devem ser cumpridas e o poder exercido pela vontade do povo, por meio do voto”.

 

Acrescentou que qualquer cidadão ou partido deve seguir o processo democrático em curso, respeitando os dirigentes do país eleitos, bem como de outras instituições e pediu as pessoas que respeitem as instituições democraticamente eleitas.

 

Como disse os tribunais devem continuar a fazer o seu trabalho independente, e sem interferências de nacionais ou estrangeiros.

 

Para o secretario do Mpla para a Área Periférica e Rural é fundamental que a paz alcançada há mais de dez anos seja salvaguardada, promovendo harmonia e unidade entre os angolanos em prol do crescimento do país, para o bem comum da população.

 

Por isto apelou a população juvenil a aplicar-se aos estudos e ao trabalho, visando ajudar o crescimento económico e social do país.

 

Bento dos Santos Kangamba reafirmou que a juventude angolana tem um papel importante e proeminente para a preservação da coesão e unidade da Nação.

 

O político disse que deve ser seguido o exemplo de jovens que, no passado, protagonizaram os grandes feitos da luta pela independência nacional e pela paz, por isso compete aos jovens de hoje criar uma nação angolana, baseada na tolerância.

 

Aconselhou a camada juvenil a abandonar divisões que impeçam acções comuns em relação "ao que é verdadeiramente importante para o futuro do país".

O julgamento, presidido pelo juiz José Januário Domingos, decorre na 14ª Secção da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda e teve início a 16 de Novembro de 2015.