Lisboa - O plenário da Comissão Nacional Eleitoral aplicou recentemente uma medida disciplinar de suspensão de todas actividades e da remuneração aplicada a António Jolima José, Presidente da Comissão Provincial Eleitoral de Benguela, por um período de seis (6) meses.

 Fonte: Club-k.net

Substituido por Ângelo Inocêncio

A suspensão do comissário António Jolima José é em consequência de uma sindicância que verificou praticas de negócios consigo próprio e outros actos compravados de má gestão dos recursos financeiros da Comissão Provincial Eleitoral.

 

António Jolima José   fora também acusado de ter adoptado uma conduta de prepotência para com os seus colegas. As reclamações em torno da sua pessoa terão atingido o ponto de saturação por ter alegadamente colocado no seu gabinete de trabalho, um suposto feiticeiro bastante temido pela comunidade benguelense.

 

Diante destas denuncias, foram realizados vários inqueridos e as acusações levantadas contra si, foram todas comprovadas.   O Presidente suspenso reconheceu os seus erros, terá pedido clemencia mas sem sucesso, uma vez que o plenário da CNE foi unânime na sua decisão de suspensão.

 

O comissário António Jolima José é juiz de direito e fora eleito pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), instituição que tem a competência de sanciona-lo.

 

No passado dia 11 de Fevereiro o presidente da CSMJ, Manuel da Costa Aragão  anunciou a abertura de concurso público curricular para o provimento do lugar de Presidente da CPE de Benguela, nos termos da lei.

 

Enquanto isso, também nos termos da lei, um outro comissário da CPE de Benguela, Ângelo Inocêncio, oriundo do MPLA, foi eleito pelos demais membros para assumir interinamente o cargo de Presidente da instituição responsável pela condução do processo eleitoral naquela província.