Lisboa - O comandante da Região Militar de Luanda, tenente-general Simão Carlitos “ Wala”, e a ex-comandante provincial da Polícia Nacional comissária Chefe, Elizabeth Ramos Franque foram constituídos arguidos pela Procuradoria Geral da República, de Angola, por estarem arrolados no processo de um cidadão morto pelas forças de segurança.

Fonte: Club-k.net

PR requisitado a levantar imunidades para detenção de general

As duas altas patentes estão a ser ouvidas na Direção Nacional Investigação e Ação Penal da Procuradoria Geral da República por um alto magistrado Beato Paulo, e por um outro Procurador da esfera militar solicitado, a estar presente.

 

O problema na qual o general “Wala” está sendo implicado é associado a um   conflito de terreno em Luanda cujo dono acabou por ser morto por supostos militares da guarnição de Luanda.

 

Inconformados com o sucedido, os seus familiares do falecido se moveram até que o assunto chegou aos órgãos de justiça em Angola.

 

Segundo informações, quando o assunto chegou ao assunto do Presidente José Eduardo dos Santos (JES) este fez saber que em nenhum momento da sua vida ordenou mortes de cidadãos e de seguida encorajou a justiça a fazer o seu trabalho para que os responsáveis pelo crime assumam as suas responsabilidades.

 

 

Recentemente, a Procuradoria angolana remeteu uma comunicação ao Presidente da República para que na sua qualidade de comandante em chefe das Forças Armadas Angolana (FAA) levante as imunidades do general Carlitos Simão “Wala”, para se efectivar a sua detenção.

 

Comissário segue o mesmo exemplo

 

De acordo com informações fiáveis a   Procuradoria da República tem igualmente em mão o caso de um comissário da Polícia Nacional, Joaquim Fragoso Ferreira que estará, de acordo com uma participação, a fazer ameaças de morte a uma família por causa de um terreno, na rua da subestação de energia (vulgo rua 9), por detrás da ex- creche Elizangela Filomena, no bairro Benfica, em Luanda.

 

Na queixa crime consta que comissário Joaquim Ferreira era de facto o dono do terro mas vendeu um 2015 imitindo uma declaração cedência a parte interessada. Porém, em Dezembro de 2015, o oficial da Policia apareceu com um filho Gerson Ferreira a ocupar parte do mesmo terreno precipitando desentendimento entre as partes e a respectiva ameaça de morte atribuída a alta patente da ordem pública.