Luanda - Não é a opinião que tive, pelo menos aquando das primeiras reacções, da medida de um trânsito que, a partir de certo dia e hora, passaria a fazer-se de forma reversível, na minha querida e sempre acompanhada avenida Deolinda Rodrigues.


Fonte: Club-k.net

Mas, entendemos, não é a opinião porquanto já passaram alguns dias, aliás, somos daqueles que defendem que a ciência deve ser dinâmica e os seus amantes devem, por isso mesmo, não ser estáticos.


Na ocasião, dissemos à MFM, Eclésia, Despertar e Canal África ( os poucos que se dignaram em ouvir) que a medida se uma vez implementada ficaria longe dos objectivos que a fundaram, pois, argumentávamos, que não tinham sido observados elementos substanciais tendentes ao sucesso da mesma, (e, continuamos com a mesma), mas que o verbo "esperar" era imperativo quanto ao seu emprego.


Chegados aqui, no dia de hoje, claro, impera reforçar a mesma ideia e trazer, como é natural e aceitável, um outro ponto de vista que se consubstancia no "madoísmo governamental " (no linguajar angolano "aparecer forçosamente"), porque nem de longe nem de perto vemos e/ou víamos condição alguma para que tal trânsito em sentido reversível fosse anunciado. Dito isto, resta-nos apenas, concluir que o único propósito dos proponentes da referida medida, bastante publicitada e em tempo "record" era a de aparecer e, efectivamente, apareceram, mas, mal na foto.


Aliás, como dizem os autores do termo "mana madó" normalmente estes estragam. Ou a si mesmos ou a terceiros. No caso, estragaram o Governo da Província de Luanda que nada mais ganhou para além da lama resultante de uma decisão vinda de nada mais nada menos do que "mana madós".