Paris - Condenamos energicamente o comportamento e os actos bárbaros do governo angolano que pratica a lei selvática da opressão contra as populações indefesas no território de Cabinda.

Fonte: FLEC

COMUNICADO  DE  IMPRENSA

Mais uma vez alertamos a comunidade internacional e especialmente os Estados Unidos da América, França, Grã‐Bretanha, Alemanha, Portugal e a União Europeia, União Africana, sobre o maior risco de represálias que as populações indefesas de Cabinda atravessam neste momento, depois das acções militares que tiveram lugar ultimamente no território entre as Forças Armadas agressoras angolanas e os guerrilheiros da FLEC/FAC.

A repressão agravou após a viagem a 29 de Fevereiro do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas angolanas, o general Geraldo Sachipengo Nunda, com um aumento dos raptos, desaparecimentos e brutais detenções em Cabinda. Às 3 horas de madrugada do dia 1 de Março 2016, as Forças da segurança angolana cercaram a residência do cidadão, Eugénio Chiveve onde uma série de detenções arbitrárias foram efectuadas por falsas acusações de serem membros da FLEC.

 

A direcção político‐militar da FLEC/FAC reafirma a sua inabalável vontade política da busca de uma solução pacífica ao conflito, por via de negociações políticas baseadas num diálogo, franco, aberto, transparente e inclusivo entre as autoridades, angolanas e cabindesas com a supervisão da comunidade internacional.

 

Nós cabindas não somos senhores de Guerra, esta guerra é imposta pelo regime militarista angolano que ocupa ilegalmente o nosso território, mas estamos hoje prontos para fazer face a qualquer provocação das forças de segurança angolanas. Reiteramos ao presidente angolano José Eduardo dos Santos que deve assumir a sua responsabilidade e solucionar o conflito que dura 40 anos por via de diálogo entre as parte. Acreditamos que relançando o diálogo entre o governo angolano e a FLEC/FAC, é possível encontrar uma solução pacífica. 

Paris, 07.03.2016

Jean Claude Nzita Porta‐voz da FLEC‐FAC