Luanda - Quando no próximo dia 20 de Junho vai fazer um ano que os activistas angolanos foram detidos sob a acusação de "actos preparatórios de rebelião", os 17 jovens entretanto condenados a penas de prisão entre os 2 e os 8 anos continuam a aguardar decisões judiciais em torno dos recursos por inconstitucionalidade e o pedido de Habeas Corpus apresentado pela sua defesa pouco depois da sua sentença em finais de Março.

Fonte: RFI

No começo de mês de Maio, foi noticiado que um dos activistas detidos nas imediações de Luanda, o rapper Luaty Beirão recusou alimentar-se e escolheu o silêncio e a nudez para protestar contra a sua transferência para o hospital-prisão de São Paulo, em Luanda. Nesse mesmo período, soube-se igualmente que as activistas Laurinda Gouveia e Rosa Conde, detidas na ala feminina da prisão de Viana, foram agredidas por co-detidas com a conivência dos guardas prisionais, informações desmentidas pelas autoridades prisionais.

 

Algumas semanas depois destas ocorrências, os 15+2 continuam agora à espera de uma resposta por parte da justiça do seu país, uma resposta que tende a não ser tão célere quanto do desejável do ponto de vista de Luís Nascimento, advogado de uma parte de entre eles.