Luanda - Um grupo de jornalistas, afecto à Rádio Despertar, em Luanda, efectuou na tarde desta quarta-feira, 23/03, entrega de material gastável hospital, roupa usada, água e medicamentos diversos ao Hospital Municipal de Viana, sito na zona do Kapalanga, norte daquela circunscrição de Luanda.

Fonte: Club-k.net

A informação foi tornada pública pelo jornalista da mesma Rádio, Vasco da Gama, que a postou na sua página do facebook.

 

Os meios entregues àquela unidade sanitária de referência no município mais populoso da capital angolana, lê-se, foram recolhidos, nos últimos dias, no âmbito de uma campanha de solidariedade par com as crianças e não só que morrem, massivamente, nos hospitais do país, por falta dos fármacos.

 

A campanha denominada “Sábado solidário”, uma iniciativa dos jornalistas daquele órgão de comunicação social privado, teve início no sábado último, 19 de Março do ano corrente em resposta aos apelos dos médicos e autoridades sanitárias relativos ao esgotamento do “stock” de medicamentos nos hospitais públicos e que tem estado na base de muitas mortes, em Luanda e não só.

O colectivo de jornalistas daquela estação emissora foi representado, segundo ainda Vasco da Gama, por ele mesmo, Manuel Luamba, António Festos, Adérito Pascoal, Daniel Portácio, Vitória Sakutala, Osvaldo Tomás e Odeth Fundo. Por parte do Hospital, recepcionaram a comitiva, o seu Director-Geral, coadjuvado pelo Administrativo que, segundo ainda a publicação mostraram-se regozijados com a iniciativa dos jovens jornalistas ao atender uma preocupação de Estado.

 

Os mesmos jornalistas agradeceram aos citadinos que acorreram às instalações da Despertar, em Viana, para atender ao chamamento, convictos de que o gesto, embora com poucos meios, iria ajudar alguns enfermos. De lembrar que o hospital municipal de Viana, à semelhança dos outros de Luanda, atende nos últimos dias mais de quinhentos pacientes dia, o que torna, quase insuportável o nível de procura e a capacidade de resposta. 

Acções do género continuam a ser necessários em Angola porquanto o executivo mostra-se incompetente na resolução do problema da escassez de material gastável e medicamentos.