Luanda - O GAPPA-Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos, repudia com todas as suas energias a condenação a que foram alvo os 17 arguidos do processo movido por "atentado a vida do Presidente da República". Se alguma coisa o Julgamento provou foi a ausência de crime à luz da Constituição e da Declaração dos Direitos Humanos. Daí o Ministério Público ter retirado das acusações o crime de "atentado a vida do Presidente da República".

Fonte: GAPPA

O GAPPA-Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos, reafirma que se tratou duma condenação política e que este julgamento significou o ponto de partida do qual a Democracia é uma miragem em Angola e, por consequência, o recurso ao Tribunal Supremo e Constitucional não vão repor a justiça. O GAPPA está profundamente chocado com o facto do poder Judicial em Angola não significar o garante da defesa das Liberdades e Garantias Fundamentais dos cidadãos.

Por isto, o GAPPA-Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos está disposto a, em colaboração com as organizações de direitos humanos da sociedade civil, os partidos políticos democráticos e todos os cidadãos a continuarem as acções com vista a libertação dos presos políticos.

O GAPPA-Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos, conclama a todos os cidadãos que, apesar da forte convicção do regime em abdicar da democracia, devemos manter a posição de luta pelos direitos humanos forçando que na prática as liberdades e garantias constitucionais sejam usufruídas, apelando a que todos compareçam a vigília marcada para hoje, em sinal de protesto contra as condenações injustas.

O GAPPA-Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos, entende que, a partir de hoje todas instituições regionais e internacionais de protecção dos direitos humanos devem ser palco activo da denúncia da situação em que o nosso país se encontra.

GAPPA ,CONTRA A INJUSTIÇA DO PODER JUDICIAL.QUE VIVA A DEMOCRACIA

LIBERDADE JÁ!

GAPPA-Grupo de Apoio aos Presos Políticos Angolanos, em Luanda 28 de Março de 2016

João Malavindele; Rafael Morais; Filomeno Vieira Lopes; José Patrocínio; Padre Raul Tati; Padre Pio Wacussuma; João Baruba.


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