Luanda - Antes de ontem, 10 de Abril, o director dos serviços prisionais anunciou na Televisão Pública de Angola de que ontem seria resolvido a situação do activista Nuno Alvaro Dala, em greve de fome há mais de 30 dias.

Fonte: Club-k.net

Ontem, registamos algumas manobras que o regime efectuou para resolver as exigências do Nuno. Dentre essas manobras testemunhou-se a chamada da família ao Hospital Prisão do São Paulo e a ida ao Tribunal de Luanda afim de se resolver a situação. Infelizmente, os familiares não foram permitidos ver o preso Nuno Dala, que se encontra em estado de saúde grave. Até agora não sabemos quais foram os resultados das intervenções de ontem.

 

Na TPA, os serviços prisionais também anunciaram que Manuel Chivonde NitoAlves está provisoriamente na Comarca de Viana e que será transferido brevemente.

 

Nas primeiras horas da manhã de ontem, as activistas Laurinda Manuel Gouveia e Rosa Conde foram chamadas na direção da cadeia feminina da Comarca de Viana, onde anunciaram também o início de uma grave de fome. Exigiam que as suas refeições fossem entregues em mão pelos familiares que as visitam porque temiam envenenamento.

 

Passaram-se cerca de 30 minutos desde que havia regressado às celas, uma equipa de agentes dos serviços prisionais, incluindo psicólogos, invadiram a ala feminina da Comarca no intuito de convencer as duas jovens a não fazerem greve de fome.

 

Informaram à elas que as suas demandas serão cumpridas e que a partir de ontem, os familiares e amigos que levarem alimentos na mesma instituição, terão o privilégio de entrega-los pessoalmente.

Desta feita, descobre-se que o regime tem medo da "greve de fome".