Luanda - O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, reagia, neste sábado, em Brazzaville, República do Congo, sobre o conteúdo do relatório produzido pelo Departamento de Estado norte-americano, no qual aponta violações dos direitos humanos em Angola.

Fonte: Angop
Em declarações à imprensa angolana, à margem do empossamento do Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, Chikoti minimizou o caso ao afirmar que Angola não está preocupada com o teor do relatório, que também já foi rejeitado por ouros países, como a China.

Segundo o chefe da diplomacia angolana, o conteúdo do documento não reflecte o progresso que Angola tem registado nos últimos anos sobre a matéria, frisando que o relato representa apenas a visão que os norte-americanos têm acerca do assunto.

Lembrou que Angola vem de uma situação de guerra, admitindo que “pode haver insuficiências, mas o engajamento do governo na construção de uma sociedade democrática com o envolvimento da sociedade civil e dos partidos políticos na vida activa do país” é total.

O ministro referiu que os EUA têm condições suficientes para tratar este assunto com Angola, assegurando que este país está aberto em continuar a trabalhar sobre a matéria, não só com os americanos, mas também com as organizações internacionais.

O relatório do Departamento de Estado norte-americano divulgado esta quarta-feira, 13, aponta violações dos Direitos Humanos em Angola, concretizadas em tortura, espancamentos, limites às liberdades de reunião, associação, expressão e imprensa.