Zaire - Há um tempo atrás, em função da realidade daquela altura houve a necessidade de jovens de muitas esferas sociais de defender a pátria. E uns o fizeram em frente de combate e outros diplomaticamente.

Fonte: Club-k.net

Mas a partir de 2002, através de acordos de Luena, houve um engajamento de todos, para que hoje tenhamos possibilidades de projectarmos um futuro promissor a nossa pátria. Implica dizer que desde este período houve uma nova realidade no país. Esta nova realidade é a paz que é um facto concreto.


Agora existe um slogan que diz: "a luta continua, a vitória é certa". Tivemos uma luta que foi vencida que é a conquista da paz, o Angolano de todas esferas sociais debateu-se para que a paz passasse da realidade abstracta para a realidade concreta, e esta luta já foi vencida. Agora a luta que começamos a ter a partir de 2002, é mantermos esta paz. Mas a questão é, como manter esta paz, em função do tempo que estamos a viver? Mas em que tempo estamos a viver? Há um tempo atrás no nosso país a guerrilha foi uma ferramenta usada pelos movimentos de libertação, para fazer frente ao colonialismo. E esta acção levou-nos a independência. Mas a guerrilha enquadra-se nos combates não convencionais. Em função das evoluções nas áreas científicas os combates não convencionais tem outras vertentes que são mais usadas actualmente, como: as revoluções coloridas (desobediência civil), guerras psicológicas, guerras económicas, etc.


É de salientar que em função da conjuntura internacional. A nossa pátria não esta isenta destas realidades. Hoje enfrentamos uma batalha tão silenciosa e desestabilizador que é o combate não convencional ou combate híbrido.

Faz tempo, que tivera passado uma "vassoura" se não estou em erro, foi praticamente na África de norte, onde governos considerados "hostis"… bem a questão é, o que é necessário para um estado ser enquadrado neste pacote de governos "hostis", bem este é um outro assunto… mas estes governos foram "varridos". Hum, mas como? Foi através de combates (guerras) não convencionais. Mas gostaria de dizer que esta vassoura já esta a provocar efeitos na América Latina e do sul. E nestes últimos dias esta "vassoura" está quase ou a segundos de "varrer" um governo democraticamente eleito, através de revoluções coloridas que tem um cunho em processos judicias. Salientei que estamos a viver num período que enfrentamos uma combate não convencional ou combate híbrido. A questão é, como podemos contrapor esta situação? Penso que o nosso patriotismo deve ser mais consolidado. E a eficácia e a eficiência das instituições deve ser mais consolidada. Pois torna-se ou é mais fácil a "vassoura, varrer" se encontrar instituições frágeis. E este problema de instituições frágeis é uma porta que permite a "vassoura" varrer… o problema de instituições frágeis ou vulneráveis é uma das razões que faz com que a África se encontre em coma profundo.


E sobre a África penso que em função das guerras psicológicas, África foi induzida no sentido das suas revoluções, tenham um ponto de partida e de chegada a política. Caindo por terra revoluções nas áreas como: cientifica, tecnológica, medicina, educação, etc. Que são na verdade os grandes factores de desenvolvimento de um nação ou de um continente. Em suma a educação é uma mega arma que pode e deve ser usada para fazer face a combates não convencionais , por isso há uma necessidade de olharmos a educação com outros olhos.