Luanda - Uma equipa de quadros e técnicos angolanos trabalhou no desenho das paisagens, da natureza e dos aspectos culturais do país retratados nas notas de 50, 100, 200, 500, mil, dois mil kwanzas, postas em circulação em Março do ano de 2013. Essa informação foi prestada pelo artista plástico e co-autor das novas notas da família do Kwanza, Horácio da Mesquita (na foto), quando falava à imprensa, por ocasião da inauguração do Museu da Moeda.

Fonte: Angop

“Esta última emissão (notas e moedas) foi inteiramente desenhada por uma equipa de angolanos, entre os quais Horácio da Mesquita, José de Lima Massano e António Ramos da Cruz, orientados pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos”, referiu.



Na óptica de Horácio da Mesquita, as notas anteriores a nova família do kwanza “tinham sido praticamente redesenhadas pelas fábricas”.


Sobre o Museu da Moeda, disse ser uma reposição da verdade da identidade do país, um roteiro turístico e ponto de referência de alguns elementos da cultura angolana.


O museu vai oferecer interactividade e algumas surpresas, segundo o arquitecto da obra, o angolano Filomeno Fialho, que informou que a infra-estrutura estará aberta ao público a partir de hoje.


Destacou o facto da obra, iniciada em 2013, ter tido a participação em cerca de 90 porcento de mão-de-obra angolana.


Interinamente angolana, afirmou o arquitecto, foram também os materiais de construção utilizados nos acabamentos do Museu da Moeda, sendo o calcário proveniente da província de Benguela, a madeira (Uíge), o granito (Huíla) e mármore (Namibe).



Um dos objectivos do novo museu é o de contribuir para a divulgação dos programas de educação financeira.