Benguela - Com a mais recente polémica lançada pelo governador de Benguela Isaac dos Anjos com a sua nova empreitada, OS CORREDORES DE FORA DA PISTA, os benguelenses ficaram a saber pela primeira vez que é através de uma espécie de Clube de amigos que se distribuem os negócios com fonte do orçamento geral do estado para Benguela.

Fonte: Club-k.net

Na sua surpreendente aparição pública através de uma extensa defesa em sua honra distribuída restritamente para um segmento da imprensa privada, IA, aproveitou a oportunidade para informar aos incautos, que não é o único que “come” a boca do OGE da província e que vai (ou está) sim como afirmou, adquirir acções, comprar títulos e investir em vários segmentos de oportunidades, sem ter que esconder a cara.


Para exemplificar e contrariar as críticas sobre o alegado crescimento exponencial do seu monopólio empresarial, desde a sua chegada a Benguela e o seu alegado favorecimento as empresas de amigos da Huíla, IA apontou as empresas que neste momento estão a executar um conjunto de obras na região, curiosamente com as devidas explicações sobre o seu relacionamento de amizade em algumas delas, onde não se sabe, se as mesmas empreitadas, foram entregues por concurso público ou num ambiente de compadrio.

Empresa de Moisés António Limitada inscrita NA HUILA.

Pétala e Corola inscrita em Benguela propriedade do Administrador Nito Junior filho do Kioshe em Benguela.
Empresa Tuamutunga registada na Huila mas co-propriedade do Sr Manuel Henriques conhecido da África têxtil de Benguela ao tempo do Governador Kundy Paiama.

Empresa Winga registada em Benguela co-propriedade do Jovem empresário Ivady filho do General Mandinho Cabo de Guerra operativo dos Onças da Montanha que jorrou suor em Benguela.

Empresa Mega Construções registada na Huila, co-propriedade do Engenheiro Paiva, empresa Construções Benguela , co-propriedade do Sr Vidinha Cidadão Português residente em Benguela e trazido pelo empresário Adérito Areias.

Empresa Rak-Pic registada em Benguela co-propriedade do Sr Roberto Lima, filho de um amigo que me deu, como poucos, apoio e carinho na reparação de Bombas de Água do Cavaco.


De acordo com os bastidores que acompanham mais uma crise na governação de Benguela, os negócios das empresas apresentadas publicamente por IA , são de pouca montra.


Tendo em sua defesa afirmado, não ter receio de esconder o seu lado empresarial, as fontes próximas aos CORREDORES FORA DE PISTA, estranharam o seu silêncio perante os negócios entregues sem concurso público a empresa horizonte global da Huíla e a PIS na venda de terrenos na baía azul e a norte do Lobito, cujos valores não dão entrada nas contas do tesouro nacional, mas sim numa conta particular domiciliada no BCI ,cuja gestão e destinos não são do domínio público.


Ainda de acordo com as nossas fontes, na polémica “defesa” IA esqueceu de mencionar o projecto agrícola que está a ser executado pela empresa huilana Imosul, com a utilização de camiões novos com o timbre do governo provincial de Benguela e adjudicação do negócio milionário da gestão de projectos urbanísticos da outra empresa huilana Consterra.


Num momento, em que Benguela esperava ouvir do seu governador , o estado e os contornos para minimizar a actual carência de medicamentos nos hospitais, com números de mortes assustadores, o grito de socorro dos pacientes do centro de hemodiálise por falta de meios, o amontoado do lixo das periferias das cidades do litoral prontas para um surto epidémico, a “morte” lenta dos jardins do Lobito e Benguela que já deram outra imagem na governação de Armando cruz neto, IA, proferiu vir a público em defesa da sua imagem e do seu bom nome.
E o povo?