Companheiro Secretário Executivo Provincial

Companheira Secretária Provincial da Mulher Patriotica de Angola (MPA)
Companheiro Secretário Provincial da Juventude Patriotica de Angola (JPA)
Caros Conferencistas

Quero transmitir os votos de boa saúde para todos os presentes, vindos do Presidente da CASA-CE, Dr. Abel Epalanga Chivukuvuku e aproveitar o ensejo para agradecer particularmente os nossos companheiros provenientes do interior da província que deixaram as suas casas e outros afazeres e estão aqui presentes para juntos descortinarmos os caminhos que vamos trilhar no próximo congresso. Espero que tenham deixado as famílias de boa saúde e estão animados e dispostos a enfrentarmos os desafios do futuro.

Estamos juntos aqui com dois propósitos fundamentais que são, a discussão e análise dos temas agendados para esta conferência provincial e radiografar a situação da nossa organização política nesta parcela do território nacional.

Companheiras e Companheiros

É do nosso conhecimento que a seca que assolou esta província deixou consequências nefastas a população, que continua a viver numa pobreza extrema, sem o apoio suficiente do governo, cuja governação é baseada fundamentalmente na má gestão da coisa pública, corrupção endémica, nepotismo, partidarização das instituições do estado e intolerância política.

O índice de desemprego, a pobreza extrema, a penúria alimentar que afecta esta província tem contribuído para o aumento da mortalidade e elevado grau de desnutrição nas comunidades, principalmente entre as crianças.

E qual é a solução que o governo apresentou diante deste quadro em que centenas de crianças e adultos continuam a morrer por causa da fome? Nenhuma, porque este governo desistiu das suas obrigações que é de proporcionar melhores condições de vida a população.

Não se acredita que em pleno século XXI ainda morrem angolanos por causa da fome originada pela seca,quanto vivemos num país rico em recursos hídricos. Com o governo formado pela CASA em 2017 , sob liderança do Presidente Chivukuvuku o cidadão estará no epicentro da nossa governação.

No que diz respeito a intolerância politica temos recebido várias informações de companheiros nossos nesta província, principalmente na localidade de OmbalaYaMungu, que vivem sobre fortes ameaças e chegando mesmo a serem coartados os direitos de receberem bens de primeira necessidade que são distribuídos naquela região.

Diante destas e outras situações não podemos cruzar os braços mas sim denunciar as autoridades competentes, porque pensar diferente não pode ser sinónimo de sofrimento num estado que se diz ser democrático e de direito.

O Governo suportado pelo MPLA para além de desistir das suas obrigações e demonstrar incompetência na solução dos problemas do povo, alterou também o lema de Agostinho Neto, segundo o qual o mais importante é resolver os problemas do povo, porque para eles o mais importante é encherem os seus bolsos e enriquecer ilicitamente os mais próximos.

Temos consciência que o caminho que nos levara a vitória é longo e difícil, mas possível de se alcançar, e é obrigação de todos nós trabalharmos afincadamentena mobilização das nossas famílias, colegas e amigos para mandarmos o MPLA na oposição já em 2017.

Companheiras e Companheiros

Nós, como cidadãos, decidimos em 2012, lançar um novo desafio para Angola. Nós, como simples cidadãos comuns, vencemos o desafio do cepticismo em 2012. Estamos agora a vencer o desafio da dúvida nestes últimos quatro anos.

Neste momento, chegou a hora de lançarmos um novo desafio que é ganharmos a batalha da fé e a batalha da certeza quanto ao nosso papel central no futuro deste país. Temos de passar do desafio da dúvida para o desafio da fé e da certeza e para tal, a CASA-CE precisa de fortalecer o seu papel em todos os domínios da vida nacional e internacional. Temos que ser um actor atento, presente e permanente. A CASA-CE tem de assumir e conquistar o Estatuto de alternativa desejada e credível, para uma governação séria e honesta.

O grande desafio que se coloca perante nós, trata-se da viabilização de Angola como Estado Democrático e de Direito, onde impere a igualdade de oportunidades visando à plena realização da pessoa humana.

Para que este desiderato se realize é dever patriótico de todos os quadros e dirigentes da CASA-CE, procurarmos ser estudiosos; teremos de ser responsáveis na nossa acção; temos de ser competentes; na nossa vivência nas comunidades, temos de ser sérios; junto do nosso eleitorado, temos de ser credíveis; na relação com os nossos compatriotas, temos que ser humildes; na nossa opção e decisões, temos de ser sensatos; na vida e nas actividades, temos de ser corajosos; na gestão da coisa pública dos nossos recursos, temos de ser transparentes, mas temos de ser sobretudo fiáveis e honestos.

Companheiras e Companheiros

No plano internacional, graças a nossa dinâmica a nível Nacional através dos programas 15/15 e 7/7, consubstanciados no ver, ouvir e partilhar, e os trabalhos diplomáticos que têm sido desenvolvidos, a CASA-CE, tornou-se uma força incontornável no que tange aos contactos diplomáticos com várias entidades internacionais, com realce para os últimos encontros com o Fundo Monetário Internacional e com o Secretário de Estado Alemão para as Relações Exteriores, o que demonstra que o nosso crescimento interno granjeou respeito a nível internacional.

Assim, todos juntos por Angola podemos, e eu acredito que é este o nosso propósito!
NDAPANDULA OILUNGA NAYENDE NAWA

Declaro aberta a Conferencia