Lisboa -  O antigo Secrétario do Conselho de Ministro de Angola, Antônio José Mendes Pereira Campos Van-Dúnem “Toninho”, é a figura angolana citada pelo portal “Africa Intelligence” como integrante de um consórcio responsável pela construção de duas barragens em Moçambique.

 Fonte: Club-k.net

Tratam-se das hidrelétricas de Boroma e Lupata, ambas situadas na bacia da Zambeze, no centro daquele país e que cujas obras  custaram cerca de um bilião de dólares norte-americanos. A primeira está avaliada em 600 milhões de dólares norte-americanos e terá uma potência de 215 megawatt, enquanto a de Lupata, com uma potência de 600 megawatt, está estimada em 1.2 mil milhões de dólares.

 

O consórcio que esteve envolvido na construção das duas hidrelétricas foi constituído pelas empresas Electricidade de Moçambique (EDM) e SONIPAL, de Moçambique, ATP Engenharia e Consultoria, do Brasil e a Energia de Angola (ENAGOL).

 

A ENAGOL apesar de estar  oficialmente em nome de  uma jovem advogada e “testa de ferro”, Marlene de Jesus Pedro de Cardoso, é associada aos interesses empresariais de “Toninho” Van-Dúnem. Pelo menos foi este antigo dirigente angolano que  se apresentou em Moçambique como seu principal responsável.