Zaire ­ - Antes de imergir neste assunto, que já é uma das que encontrou um espaço no pacote de assuntos mediáticos. Gostaria de salientar, como professo a religião cristã, a consciência cristã, permite-­me ter uma visão real deste problema. Esta reflexão não terá um foco em sociologia, Direito seja civil ou penal, etc. Mais sim, terá um foco na religião cristão não querendo dizer que ela devera ser só absorvida por quem professa a religião cristã. Pois um dos objectivos fundamentais desta religião é ter mais, mais e mais seguidores de Cristo.

Fonte: Club-k.net

Deste modo, se não estou em erro, há uma passagem bíblica que diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm (Io coríntios 6:12) ". E podemos contextualizar esta passagem bíblica ao assunto que estamos a abordar. Importa ainda salientar que através das redes sociais tomei conhecimento deste programa, e das "implicações" que se presume que teve, aliás este programa a sua edição e emissão não é de agora, pois é um programa que vem sendo já há um tempo para cá sendo produzido e emitido, e só é possível ser visualizada através da compra de um pacote da Dstv. E a emissão deste programa teve varias reacções onde houve os prós, os contras e inclusive notas de repúdios.

Mas a questão que coloquei­-me em função das informações que tive é a seguinte: será que este programa está sendo emitido em um canal de sinal aberto? Bem em função desta questão basear-­se-­á a minha reflexão. Enuncie já uma passagem bíblica que em outras palavras diz que, qualquer um tem capacidades para fazer, ver, etc. Tudo, mas que não deve fazer, ver, etc. tudo. Agora os que repudiam este programa, apresentando detalhadamente as cenas do referido programa, como ficaram ou tomaram conhecimento do mesmo? A resposta é, eles assistem este programa, mas quem deve assistir estes conteúdos? Olha há uma máxima bíblica que diz: "dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus". Logo aquele indivíduo que assume ­se como Cristão deve simplesmente abster­-se de visualizar estes conteúdos. Pois é um conteúdo, que não convêm ao mesmo visualizar, partindo do pressuposto de o mesmo ser cristão.

Podemos considerar o mundo como um hipermercado, onde podem entrar dois indivíduos, um podendo ser cristão e outro ateu, cada um destes neste estabelecimento comercial, comprara aquilo que irá de encontro com aquilo que ele é. Implica dizer que o cristão não há­-de comprar o que não lhe convêm, por não ter

possibilidades, mas porque não o deve comprar. Neste contexto, gostaria de afirmar que o cristão pode visualizar os programas que são apresentados em vários canais de televisão, espalhados por mundo for. Mas não deve visualizar aqueles que ferem a moral cristã. Porque? Porque não lhe convêm. Aliás através destes mesmos equipamentos que permitem visualizar vários canais televisivos, existe aquilo que se chama controlo parental, que é uma ferramenta que tem a função de impedir que se acessem canais que contenham conteúdos inapropriado.

 

Agora se aquele que é o responsável num lar, podendo ser pai, mãe, tio, irmão, etc. Não faz o uso ou não activa o controlo parental, para este ou aquele canal. E esta omissão permitir que o conteúdo não apropriado seja visualizado pela toda família, a quem recai esta culpa, a empresa distribuidora de canais televisivos por assinatura? A resposta é não. Mais porque? Porque, este programa é feito para uma determinada camada social, e se alguém reprova este programa não deve visualizar­lha, mas como, se no pacote que fez o carregamento há o canal que apresenta este programa? A resposta é simples, deve activar o controlo parental para este canal, de modo a impedir o acesso a família e a si próprio do mesmo.

Espero que em função desta reflexão, não seja tachado como um defensor destes tipos de programa. Mas a questão é, dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deu. Sê presume ­se que este ou aquele é Cristão, e o mesmo visualiza estes conteúdos, então esta possibilidade cai por terra. Em outras palavras não se deve parecer ser cristão, mas se deve ser cristão. Ou se alguém se assume como defensor da moral ou um conservador, logo deve ser o primeiro a não visualizar estes conteúdos. Implica dizer que não deve parecer ser conservador, mais sim deve ser conservador.

E é errado procurarmos passar a informação, que este programa é o factor da crescente imoralidade, pois ela é simplesmente a ponta do iceberg. Temos os smartphones, os iphones, etc. Que através delas pode se ter acesso a serviços de internet, e a internet pode ser equiparado a uma "selva", pois através dela se têm uma diversidade de conteúdos, que estão fora de controlo de alguém, e qualquer um que seja capacitado de fazer uso da internet têm acesso a estes conteúdos.

 

Agora a questão é, será que se deve abolir o uso da internet? A resposta é não, pois aqueles que não se revêem em conteúdos impróprios, devem simplesmente se absterem de visualizar os sites, websites, etc. Que a promovem. Agora quando se assiste este programa, que a priori se sabe da sua essência e depois vir a público com reacções contra o mesmo ou com notas de repúdios, penso sinceras desculpas, mas, não estamos a ser sérios... em suma, este programa é feito para um alvo concreto. E fazendo o uso de pacote que contém o canal que visualizar este programa, se és um daqueles que defendem o resgate de valores morais na nossa sociedade, então não deixe, de fazer uso de controlo parental-.