ASSUNTO: Embaixada de Angola em Portugal impede Realização de Assembleia de Estudantes.

Luanda - Funcionários da Embaixada de Angola em Portugal, na pessoa do senhor Anibal Costa, chefe do Protocolo da Embaixada, sem o conhecimento do Embaixador José Marcos Barrica, querem partidarizar a Associação de Estudantes Angolanos em Portugal, apoiando um candidato que não é associado, e nem nunca pertenceu a associação.

Fonte: Club-k.net

Uma vez que este candidato não é aceite, estes mesmos funcionários, estão a tentar impedir que os estudantes exerçam o seu direito de participar na Assembleia Geral, eleger e serem eleitos, para os órgãos Sociais da Associação, nos termos dos estatutos e da Lei Portuguesa, e estamos a ser obrigados, assistir os funcionários da Embaixada a organizarem uma Assembleia fraudulenta que viola todos os princípios fundamentais e Legais da Associação.

 

 

A Associação de Estudantes Angolanos em Portugal, designada A.E.A-Portugal., é uma organização representativa dos estudantes Angolanos em Portugal, de natureza académica, social, cultural e recreativa, sem fins lucrativos, religiosos, nem políticos, dotada de personalidade Jurídica, e com autonomia Administrativa e financeira. É também uma instituição que tem como um dos princípios Fundamentais:

 

1- A Democracia: Todos os estudantes têm o direito de participar na vida associativa, incluindo o de eleger e ser eleito para os corpos diretivos e ser nomeado para cargos associativos;

 

2- Independência: o que implica a não submissão da Associação a partidos políticos, organizações estatais, religiosas ou a quaisquer outras organizações que, pelo seu caráter, impliquem a perda de independência dos estudantes ou dos seus órgãos representativos.

 

 

3- Autonomia: a Associação goza de autonomia na elaboração dos respetivos estatutos e demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes, na gestão e administração do respetivo património e na elaboração do plano de atividades.

 

4- Legitimidade: o que implica o respeito das decisões maioritárias e livremente tomadas pelos estudantes através dos seus órgãos legitimamente representativos.


Neste momento, estamos a atravessar um momento de crise politica, e económica, a maior que o nosso pais já viveu, da qual, os maiores prejudicados são os estudantes na Diáspora, não temos o apoio do nosso governo, os estudantes Bolseiros, estão a ser obrigados a regressar ao País sem acabar a sua formação, porque o valor das bolsar não chega, e por causa da dificuldade em enviar dinheiro para fora do país, os nossos familiares também não conseguem nos ajudar.


Estamos a ser expulsos das casas aonde vivemos por falta de pagamento, muitos não têm o que comer, e em vez das nossas entidades locais Angolanas, se preocuparem em nos ajudar a ultrapassar estas dificuldades, querem se aproveitar desta nossa fragilidade atual, para interferirem de maneira negativa na nossa instituição e partidarizar uma organização que é de todos, os Estudantes Angolanos em Portugal, o que faria com que a Associação viola-se o Principio da Igualdade, tratando de igual forma todos os seus associados, independentemente da sua origem étnica, crença religiosa, filiação político-partidária, condição social, local de nascimento, raça ou sexo, e consequentemente o seu Estatuto.


Por ultimo, importa realçar que a direcção cessante convocou a Assemblia de estudantes para este sabado, 4 de Junho de 2016. Em resposta a Associação recebeu um oficio da propria embaixada, com uma assinatura duvidosa a ser despejada da sua sede aue fica no edificio pertencente a Embaixada sito na Rua Leopoldo de Almeida, n 6 A.


Manifestamos assim todo o nosso repudio, Solicitando a todos os estudantes em Portugal que se manifestem no dia 4 de junho em frente a nossa sede. Estudantes Unidos Jamais serão Vencidos

Atentamente,

Garcia Mussengo Coimbra